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Bepe Damasco

Jornalista, editor do Blog do Bepe

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Miséria moral bolsonarista e tragédias: tudo a ver

É de domínio público que o governo Bolsonaro despreza a vida, cultua a violência, dissemina ódio e glorifica as armas. De costas para a promoção do bem-estar, da paz e do entendimento, os sociopatas que ocupam o governo da República são a expressão empoderada do que há de mais sombrio na alma humana

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Num país em que tragédias e escândalos se sucedem, uns ofuscando os outros, cabe às pessoas com senso de humanidade lutar para que não caiam no esquecimento, sobretudo por respeito à memória das vítimas e solidariedade aos seus familiares e amigos, mas também para evitar que se repitam.

É de domínio público que o governo Bolsonaro despreza a vida, cultua a violência, dissemina ódio e glorifica as armas. De costas para a promoção do bem-estar, da paz e do entendimento, os sociopatas que ocupam o governo da República são a expressão empoderada do que há de mais sombrio na alma humana.

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A responsabilidade política de Bolsonaro pelo massacre de Suzano, portanto, é mais do que óbvia. Mas ele não está só. Ao contrário, lhe sobram companhias mórbidas que contribuíram para que o nazi-bolsonarismo desgraçasse o país, com a miséria moral se alastrando como rastilho de pólvora. Vamos a elas:

Grupos de mídia – Por ódio às políticas populares do PT e afinidade ideológica com o programa ultraneoliberal de Guedes/Bolsonaro, que tem como base a destruição dos direitos do povo e a entrega das riquezas nacionais, a mídia naturalizou o fascismo explícito de Bolsonaro. Durante a campanha eleitoral fez vistas grossas para a apologia à tortura, ao racismo, à eliminação de adversários políticos e a todas as barbaridades proferidas pelo capitão. Até mesmo sua ausência dos debates, uma agressão inédita aos eleitores e à democracia, foi encarada como mera "tática eleitoral."

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Pastores neopentecostais – Transformaram seus púlpitos em palanques para a propagação do ódio aos petistas, comunistas, gays, enfim, aos homens e mulheres que defendem ideais democráticos, socialistas e libertários. A pose da arminha virou rotina nos templos evangélicos durante a campanha.

Âncoras de programas policiais de TV tipo "mundo cão" – Todas as tardes os canais abertos de TV são inundados por este lixo de programação, que atinge principalmente o aposentado, a dona de casa, o estudante ou o desempregado. São horas a fio de ode à violência, de pregação de extermínio de criminosos e suspeitos, de incentivo ao uso de armas e à justiça feita com as próprias mãos.

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Lava Jato – Sob o falso pretexto de combater a corrupção, envenenou o ambiente político por meio de sua atuação seletiva e de viés partidário. Isso transbordou para o conjunto da sociedade, que passou a criminalizar a atividade política, com foco no PT e demais partidos de esquerda. Daí para as seguidas manifestações de ódio e intolerância foi um pulo. Em tempo recorde, levando-se em conta o ritmo do Judiciário, condenou Lula, para tirá-lo do páreo eleitoral e favorecer Bolsonaro. Como recompensa, Moro ganhou um superministério.

Eleitores de Bolsonaro que fizeram pose de arminha – Teve gente que fez este gesto abjeto por pura ignorância e está pagando o preço. Entretanto, um sem número de pessoas "letradas", de nível de educação superior, entrou nessa, fazendo uma opção clara pela violência como método de resolução dos conflitos sociais das e divergências. Os diferentes deviam ser exterminados. Agora, fingem não se dar conta do mal que fizeram ao país.

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Justiça eleitoral – Acelerou como pôde a cassação do registro da candidatura de Lula. Em seguida, tomou várias decisões ao arrepio da lei para excluí-lo da campanha do PT. Ao mesmo tempo cruzou os braços diante da indústria de mentiras, calúnias e difamações montada pela campanha de Bolsonaro, via caixa 2, com financiamento ilegal de empresas. Por fim, varreu tudo isso para debaixo do tapete, aprovando as contas da campanha de Bolsonaro.

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