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Davis Sena Filho

Davis Sena Filho é editor do blog Palavra Livre

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Moro tem de ser punido como cidadão, juiz e político

O ex-juiz deve à sociedade brasileira e por isso um dia terá de ser punido como cidadão, juiz e político

Lula e Sérgio Moro (Foto: ABR)
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O ex-juiz de primeira instância Sérgio Moro, considerado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente senador da República pelo Paraná, não possui quaisquer projetos e ideias para beneficiar a população brasileira e paranaense quanto ao seu desenvolvimento social, econômico e até jurídico, porque quando apoiou projeto de procuradores ao Congresso, tal proposta afrontava o Estado Democrático de Direito, ou seja, os direitos dos cidadãos e de cidadania, e por isso não foi aprovada pelo Legislativo federal.

Sérgio Moro, que cometeu inúmeras ilegalidades à frente da Lava Jato, inclusive a de conspirar contra o governo democrático e trabalhista de Dilma Rousseff, não tem e jamais terá projetos que realmente beneficiem o País, porque se trata de um sujeito avesso a pensar, ponderar e raciocinar, além de ser totalmente distante das realidades e necessidades mais prementes da Nação, assim como ter vivido em uma redoma na qual agiu como um condestável, a realizar armações políticas de conotações criminosas, a se valer indevidamente para isso do poder da toga e da estrutura do Judiciário.

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Sua única preocupação, como ex-juiz e político medíocre, de extrema direita e de essência policialesca é, incansavelmente, encontrar formas e maneiras de combater, mas sempre a dar golpes sujos abaixo da cintura, o Partido dos Trabalhadores, as esquerdas em geral e, principalmente, o presidente Lula3, sua obsessão de lastro doentio, assim como plena de rancor, inveja, ódio e ressentimento, o que me faz muito vezes pensar se esse sujeito deletério não perdeu o contato com a realidade, pois aparenta dificuldades cognitivas, além de ser um vetor de falsas convicções e princípios malévolos explicitados em sua atuação canalha à frente da Lava Jato.

Acontece que o Lula3 é o maior político e estadista da história do Brasil, que derrotou parte do poderoso Judiciário brasileiro, que entrou de cabeça em uma odienta e persecutória aventura golpista, que resultou na destruição da economia brasileira e no desmonte criminoso do estado nacional. Moro e sua malta de procuradores efetivaram literalmente um combate político a se utilizarem de seus cargos públicos para combater o PT, seus governos, e impedir Lula3 de concorrer às eleições presidenciais de 2018, o que conseguiram com sua injusta e surreal prisão.

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Essa gente começou a mentir, a desvirtuar e a distorcer a realidade dos fatos, a ter a verdade como sua vítima constante por causa de suas ações sistematicamente infames, como foi comprovado, inapelavelmente, por meio das gravações repercutidas pela “Vaza Jato” para todo o País, quando procuradores, juízes e delegados proferiram palavras e combinaram ações “judiciais” que deixariam até satanás vermelho de vergonha por ser tão incompetente perante os delinquentes da Lava Jato de alta periculosidade para o País e a sociedade brasileira.

Contudo, a questão principal deste artigo é quanto ao senador paranaense, que foi impedido de concorrer por São Paulo, que não é seu estado, por ter cometido irregularidades quanto ao seu domicílio eleitoral. O TRE do estado bandeirante não reconheceu o domicílio apresentado por Moro, por considerar que o ex-juiz não tem vínculo com o estado, realidade esta que todo mundo sabe, até um recém-nascido. A verdade é que Moro quis sair da província onde foi criado e ser eleito pelo o estado mais poderoso do País.

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Entretanto, o ex-juiz que cooperou, e muito, para destruir a engenharia pesada brasileira, assim como levou à falência a indústria naval e de plataformas de petróleo, a causar ainda cerca o fechamento de quatro milhões de empregos, de acordo com o Dieese, não satisfeito se aventurou nos EUA, país de sua paixão e por quem trabalhou contra os interesses econômicos e políticos do Brasil, quando lá ferrou com a Petrobrás, prejudicou de morte as megaempresas da construção civil e de carnes, que estavam a incomodar o governo e os empresários estadunidenses, pois estavam a conquistar mercados no Brasil e no exterior.

Moro, outros juízes e muitos procuradores, principalmente os da Lava Jato, são ou foram agentes dos interesses norte-americanos, a terem uma relação quase carnal com os órgãos de investigação, repressão e de sabotagem do país imperialista, a sempre se reportar à CIA, ao FBI e ao Departamento de Estado, quando fez uma visita à CIA, a acompanhar seu chefe Jair Bolsonaro, em uma agenda não divulgada e propositalmente escondida da sociedade brasileira e da imprensa familiar e de mercado.

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É simplesmente inacreditável a desfaçatez e a vocação desse tipo de gente para ser lacaio de um país que há décadas espia o Brasil, apoia golpes (1964/2016) e rouba na mão grande riquezas incalculáveis como o pré-sal da Petrobrás, que, além de perder grande parte das minas de óleo no fundo do mar para estrangeiros, entregaram também a preços muito abaixo de seus valores subsidiárias estratégicas da maior companhia do Brasil, a exemplo de refinarias, transportadoras e gasodutos, a deixar a megaempresa como um polvo sem tentáculos, de forma a se tornar apenas uma exportadora de commodities, a comprar, ou seja, importar produtos industrializados que a própria Petrobras produzia no País. Trata-se do verdadeiro negócio para otário.

Além disso, o desgoverno ultraliberal e profundamente elitista para o qual o senador Moro dedicou seus serviços policialescos, políticos e ideológicos, dolarizou os preços dos combustíveis, a realizar desse modo a maior transferência de dinheiro e riquezas que aconteceu na história do Brasil, pois a Petrobras passou a ser apenas uma pagadora de dividendos estratosféricos aos acionista minoritários, sendo que a maioria estrangeira e norte-americana.

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O Brasil, na verdade, sofreu a maior rapinagem de sua história, com o apoio de golpistas e usurpadores, à frente Michel Temer, o responsável por implementar o programa ultraliberal e entreguista “Uma ponte para o futuro (no inferno)”, para logo depois a roubalheira recrudescer e ser sacramentada pelo desgoverno armamentista de Jair Bolsonaro, que engessou os investimentos em infraestrutura no País para beneficiar os ricos, os rentistas, os jogadores do capital que gozam a vida e desprezam a existência dos outros, a darem bananas para a sociedade.

Moro, após fazer denúncias no cargo de ministro da Justiça contra o Bolsonaro, a acusá-lo de querer aparelhar a Polícia Federal e trocar seus diretores-gerais e superintendes nos estados a seu bel-prazer, resolve empreender fuga para os EUA por várias razões e motivos, até porque deixou de ser juiz e ministro, o que lhe fez ficar sem imunidade, acostumado que é mandar sem pedir, determinar e a cometer casuísmos e perseguições sem ser praticamente incomodado. Esse autoritarismo é muito peculiar ao seu caráter de déspota de terceiro mundo, que tem por cultura e história tratar os mais humildes, os simples, os homens e as mulheres do povo com desdém, violência e irresponsabilidade, a agir também assim na política, quando como líder da malfadada e criminosa Lava Jato perseguiu políticos e partidos de esquerda, a ter como alvo principal a maior liderança popular da história do Brasil, o metalúrgico Luiz Inácio Lula3 da Silva.

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Por sua vez, a vida segue e nada como um dia após o outro, mas antes é necessário relembrar que o Moro foi contratado pela consultoria Alvarez & Marsal, uma empresa que atua no exterior e nos Estados Unidos, que tem como principal finalidade recuperar e melhorar o gerenciamento de empresas que se deram mal no mercado ou que estão em estado falimentar por inúmeros motivos, sendo que no Brasil empresas gigantes como a Odebrecht, dentre outras brasileiras, foram severamente prejudicadas pela Lava Jato e praticamente foram obrigadas a recorrer a uma empresa estrangeira que teve acesso aos seus segredos de pesquisa, científicos e tecnológicos, bem como ficou exposta a um agente brasileiro que serviu caninamente aos interesses norte-americanos de nome Sérgio Moro, cuja alcunha é Marreco.

Veja bem, cara pálida, “notável” e empedernido “patriota”: Moro é alçado à função de sócio-diretor para a área de Disputas e Investigações, fato este que seria uma contratação normal, se não fosse o ex-juiz o magistrado que liderou a Lava Jato, prendeu injustamente e sem provas o Lula3, o candidato a favorito a presidente da República, assim como favoreceu o postulante ao cargo de extrema direita, Jair Bolsonaro, além de inacreditavelmente e na maior cara de pau, que chega a ser inenarrável e indescritível, Moro ocupa o cargo de ministro da Justiça e passa a ser membro de um dos mais incompetentes, violentos e perversos governos da história do Brasil.

Esse foi o seu galardão... Mas não o galardão maior, o que o Marreco realmente queria: o cargo de ministro do STF. Moro e Bolsonaro brigaram e o juizeco de quinta categoria, que mal sabe se expressar, foi à aventura americana, quando deve ter ganhado muito dinheiro e, com efeito, repassado informações privilegiadas aos norte-americanos sobre pessoas e empresas brasileiras. Até hoje esse indivíduo nefasto e traidor da Pátria não foi punido e nem ao menos denunciado pelos seus incontáveis crimes, inclusive os crimes de lesa-pátria, de conspiração e de atentado contra a soberania do Brasil, contra a Constituição e o Estado Democrático de Direito.

Dito isso, continuo o assunto a assinalar as ações criminosas do PCC, uma facção criminosa que atua principalmente em São Paulo, mas que está presente, de acordo com os órgãos de inteligência das polícias militares, civis, federal e rodoviária federal em inúmeros estados brasileiros. Segundo notícias veiculadas pela imprensa e internet, o Grupo de Apoio e Enfrentamento ao Crime Organizado (Gaeco) de São Paulo identificou e rastreou, por meio de monitoramento e de investigações uma conspiração em que criminosos tratavam de sequestrar e matar autoridades públicas.

As ações da PF em constante troca de informações com outras polícias e procuradores debelaram a tentativa de sequestro e quiçá de assassinato do senador Sérgio Moro e de sua mulher, a deputada Rosângela Moro. De acordo com a imprensa e com o Ministério da Justiça, a família de Moro está a ser protegida desde o ano passado, sendo que este ano, a partir de janeiro, a proteção ficou ainda maior, sendo que o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que Moro e sua família sabiam há alguns meses dessa situação (terrível), que está a ser combatida com severidade pela PF do Governo Lula3.

Flávio Dino, em sua entrevista para o público, informou que alguns agentes políticos com mandato e que canais bolsonaristas que atuam no submundo da internet estavam a dizer, de forma mentirosa, vil e mau-caráter, que o Governo Lula3 estaria vinculado às tentativas de o PCC cometer crimes, o que literalmente se trata também de crimes essas ilações maledicentes que tem por finalidade atacar o Lula3, quando a verdade o governo republicano de Lula3 protegeu o senador de extrema direita (e sua família), que o condenou injustamente e cruelmente à prisão, a se basear para isso, primeiramente, em um texto publicado em coluna de O Globo.

Ali foi dado o pontapé inicial para a dobradinha Lava Jato/Grupo Globo, e deu no que deu: a maior farsa e fraude política da história do Brasil, que terminou com a criminosa Lava Jato desmoralizada e o Grupo Globo em silêncio, a fingir e disfarçar que toda essa bandalheira e sacanagem da grossa não tem nada a ver com os irmãos Marinho e seus jornalistas que respondem pelas edições dos jornais e são porta-vozes de suas patifarias, distorções e mentiras. O Grupo Globo hoje combate as fakes news, sendo que foi gigantesco replicador de mentiras, manipulações, distorções e meias verdades.

Voltemos ao senador e ex-juiz. Moro e sua mulher deputada, Rosângela, que, esperta, elegeu-se por São Paulo, apesar de ser paranaense e morar em Curitiba até então, assim como sabedores do que ocorria em relação às intenções do PCC e as próprias seguranças, resolveram, juntamente com o inconsequente ex-procurador de direita Deltan Dallagnol, autor do inacreditável powerpoint criminoso, leviano e irresponsável contra o Lula3, criar malevolências que pudessem incluir o presidente no submundo do crime.

Esse sujeito de predicados deletérios de alcunha Dallagnol foi eleito deputado federal pelo Paraná (vejam como essas pessoas sempre foram políticos e politizaram o Judiciário) e em um primeiro momento tentou vincular Lula3 às ações do PCC, mas ao perceberem que o tiro saiu pela culatra, o ex-procurador recuou, sendo que o Sérgio Moro também e, por conseguinte, fez pronunciamento a afirmar que não politizaria a situação em que se encontra junto com sua mulher perante as intenções de um grupo criminoso.

Seria no mínimo um erro político grave, porque não tem como atacar o presidente da República cujo governo, apesar de o Moro ser inimigo figadal, agiu com rapidez, zelo, responsabilidade e republicanismo para que o ex-juiz ficasse seguro e com sua vida preservada e protegida de criminosos. Contudo, para concluir, vale ressaltar que Sérgio Moro e seus asseclas de Lava Jato são autores de inúmeros crimes, conforme milhares de gravações da Vaza Jato, do hacker Walter Delgatti, que foi a pá de cal nas pretensões golpistas, financeiras e políticas do bando da Lava Jato, e, finalmente, as decisões do STF, do STJ e de tribunais inferiores que anularam todos os processos contra o Lula3, por serem viciados e não conterem provas quaisquer.

O senador Sérgio Moro vive agora na planície e não sei se ele compreende que tudo o que falar no parlamento terá dura resposta, afinal as pessoas tem memória no que é relativo à Lava Jato. No Senado, ele não fala sozinho como no tribunal, a bater seu martelo para interromper àqueles dos quais discordava por interesses jamais expressados, mas realizados de fato. O ex-juiz deve à sociedade brasileira e por isso um dia terá de ser punido como cidadão, juiz e político. É isso aí.

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