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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Mourão desbanca Araújo e fala em nome do Brasil

"Em resumo, o Brasil apoia sanções econômicas à Venezuela, pero no mucho e repudia qualquer tipo de intervenção ou invasão de seu território, corroborando, aliás, os discursos dos demais participantes do encontro", avalia o jornalista Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia, sobre o discurso do vice-presidente Hamilton Mourão no Grupo de Lima; "O Brasil não vai à guerra", diz Solnik

Mourão desbanca Araújo e fala em nome do Brasil (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)
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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia - Representando o governo brasileiro na reunião do Grupo de Lima que está rolando em Bogotá, o vice-presidente Hamilton Mourão garantiu que o Brasil não irá violar a soberania da Venezuela. Adotou tom moderado, se comparado ao de outros líderes que o antecederam, como os presidentes da Guatemala e do Panamá.

A reunião está sendo presidida pelo presidente da Colômbia, Ivan Duque, outro fanático e agressivo golpista e representante da extrema-direita. Mourão desbancou o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que não conseguiu nem um lugar à mesa do encontro. Ficou em pé, longe de holofotes. Foi visto apressando o passo para apertar a mão do vice-presidente dos EUA, Mike Pence, depois que este falou, antes do vice brasileiro.

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Mourão falou em portunhol, lembrando imediatamente o ex-presidente Fernando Collor e o seu célebre "duela a quien duela". Seus ataques mais duros a Maduro consistiram em chama-lo de ditador e criticar a militarização de seu governo. Também jurou de pé junto que ditaduras não prestam, esquecendo-se, por um momento, de suas inúmeras referências elogiosas à última ditadura brasileira.

Em resumo, o Brasil apoia sanções econômicas à Venezuela, pero no mucho e repudia qualquer tipo de intervenção ou invasão de seu território, corroborando, aliás, os discursos dos demais participantes do encontro.

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O Brasil não vai à guerra.

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