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Mauro Santayanna

Jornalista, tendo ocupado cargos de destaque nos principais órgãos de imprensa brasileiros

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Movimento contra a venda de ativos da Petrobras (a preço de banana) obtém vitória

É preciso agradecer aos deuses do invisível e perene panteão da Pátria que, atento, da colina da História, nos contempla, que ainda existam juízes lúcidos, justos e patriotas, com uma visão estratégica dos interesses nacionais e do povo brasileiro, e não apenas com a mentalidade punitiva, imediatista e irresponsável daqueles que professam e praticam a Jurisprudência da Destruição que vem, nos últimos anos, destroçando nossas maiores empresas

Funcionário pinta tanque da Petrobras em Brasília, no Brasil 30/09/2015 REUTERS/Ueslei Marcelino/File Photo (Foto: Mauro Santayanna)
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O Movimento contra a Venda de Ativos da Petrobras (a preço de banana) que merecia existir com esse nome e ser institucionalizado em todo o país, acaba de obter mais uma vitória.  
 
Considerando que a Petrobras não comprovou ter havido ampla publicidade da oferta do ativo - o que é a mais pura verdade - o que poderia ter aumentado o número de interessados e elevar o preço do "negócio".
 
E também que a operação não indica ser economicamente viável, parecendo que "está a haver uma simples transferência de patrimônio público rentável a terceiros sem uma contrapartida justa para a vendedora e, frise-se, para os interesses nacionais", o Juiz  Marcos Antônio Garapa de Carvalho,  em resposta a ação do Sindicato dos Petroleiros Alagoas Sergipe, suspendeu a venda pela Petrobras de 90 por cento da Nova Transportadora Sudeste (NTS) ao consórcio liderado pelo grupo canadense Brookfield, por 5,19 bilhões de dólares.

Não se trata  apenas de saber se o Governo Federal está ou não com a razão nas decisões que vem adotando, a torto e à direita, a canetadas.
 
Mas o porquê dessas decisões, como o pretendido fim da exigência de conteúdo nacional; o repasse às operadoras de telefonia -  na maioria estrangeiras - de cerca de 100 bilhões de reais em patrimônio público; a transferência "antecipada" de 100 bilhões de reais ao Tesouro pelo BNDES - que deveria ter sido contestada no STF - e outras, no campo da educação e da previdência, por exemplo, que afetam direta e profundamente o destino da Nação e de dezenas de milhões de cidadãos brasileiros, estarem sendo tomadas a toque de caixa - na maioria das vezes por meia dúzia de "iluminados" ou por um Congresso dócil, encurralado pelas atuais circunstâncias pólíticas - sem ampla discussão com a população e a sociedade.

Principalmente quando se considera que se trata, com todas as dificuldades que o país vive no momento - boa parte delas de implacável pressão exercida sobre o governo anterior - de um governo-tampão, que por mais que queira convencer que está nos conduzindo por uma ponte para o futuro, está nos guiando, como a uma fieira de cegos, por uma pinguela - cada vez mais frágil e periclitante - que não sabemos se poderá resistir até um zumbídico e aterrador final de 2018.
 
As vitórias  obtidas na campanha em defesa dos ativos da Petrobras pelo Sindicato dos Petroleiros de Alagoas - em exemplo que precisa ser imediatamente multiplicado por instituições semelhantes de todos os estados do país - mostram que, na ausência de debate pela sociedade, e frente à complacência, cumplicidade e interesses de boa parte da mídia com relação ao que está ocorrendo, o caminho é municiar de informações a Justiça, para que esta possa exigir uma discussão mais ampla dos temas que compõem a agenda subalterna e  entreguista que - apesar de possuirmos 370 bilhões de dólares em reservas internacionais - se assenhoreou do país.
 
É preciso agradecer aos deuses do invisível e perene panteão da Pátria que, atento, da colina da História, nos contempla, que ainda existam juízes lúcidos, justos e patriotas, com uma visão estratégica dos interesses nacionais e do povo brasileiro, e não apenas com a mentalidade punitiva, imediatista e irresponsável daqueles que professam e praticam a Jurisprudência da Destruição que vem, nos últimos anos, destroçando nossas maiores empresas, projetos e programas, bilhões de reais em patrimônio de investidores, acionistas e fornecedores, e centenas de milhares de empregos, nas pequenas e grandes cidades, em todos os quadrantes do território nacional.

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