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Raimundo Bonfim

Coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP)

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Movimentos Populares junto com Lula para reconstruir o Brasil

'A CMP 'estará nesta luta para que o ex-presidente Lula seja eleito a fim de combater os reais problemas do país', escreve o colunista Raimundo Bonfim

(Foto: Ricardo Stuckert | Rafael Smaira/Midia NInja)
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A Central de Movimentos Populares (CMP), ao lado de outros movimentos sociais, populares, estudantis, de mulheres, de combate ao racismo, ambientais e partidos políticos do campo democrático popular, participa neste sábado (07), em São Paulo, do lançamento da pré-candidatura do ex-presidente Lula (PT) às eleições presidenciais deste ano.

Trata-se de um momento histórico, que marca o ápice de toda a luta que os movimentos populares têm protagonizado de forma única e incessante desde o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, em 2016. Esta luta se intensificou a partir do dia 7 de abril de 2018 quando, após o decreto da injusta prisão do ex-presidente, foi iniciada a bem-sucedida campanha Lula Livre que, após 580 dias de mobilização em que a CMP esteve presente, resultou na liberdade do ex-presidente. Foi neste contexto de denunciar a prisão política de Lula que Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, representando a CMP, fez greve de fome durante 26 dias.

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A Central de Movimentos Populares nunca baixou a guarda em todo esse tempo, já que a situação do povo brasileiro piorou a cada dia com a eleição de Jair Bolsonaro e as políticas econômicas anti-povo de seu escudeiro Paulo Guedes - que causaram uma grave crise política, econômica e social no país. Diante de tantos retrocessos, lideramos grandes mobilizações de rua como as de 2021, que deixaram explícito o descontentamento da nossa população contra o golpismo de Bolsonaro. Os protestos foram fundamentais para  interromper a escalada autoritária em curso no país, além de denunciar a volta do desemprego, da fome e da inflação – fantasmas que haviam sido controlados durante os governos progressistas – e também chamar a atenção para o descaso e o genocídio no enfrentamento da pandemia da Covid-19, que já matou mais de 660 mil pessoas no Brasil.

Em 9 de abril deste ano, a CMP e outros movimentos populares protagonizaram os protestos de rua da campanha “Fora Bolsonaro” em diversas capitais. Somente no estado de São Paulo, mais de 30 mil pessoas protestaram na Praça da República contra o aumento abusivo dos preços dos alimentos, dos combustíveis, da moradia e para cobrar as investigações dos inúmeros casos de corrupção que envolvem Bolsonaro e sua família. Dias antes, também havíamos tomado as ruas de todo o país em manifestações contra o Despejo Zero que, como resultado da luta, fez com que o Supremo Tribunal Federal proibisse que mais de 500 mil famílias fossem jogadas nas ruas. E é exatamente com essa força que vamos intensificar nossa agenda para derrotar Bolsonaro nas urnas. 

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A CMP sempre esteve e estará nesta luta para que o ex-presidente Lula seja eleito a fim de combater os reais problemas do país com a retomada do crescimento econômico, visando a criação de empregos, de renda e de políticas sociais, ambientais e culturais. Por essas razões, teremos participação decisiva no processo eleitoral. E em breve, vamos apresentar um documento com as propostas dos movimentos populares para enfrentar a crise e reconstruir o Brasil, o que incluiu a organização da luta popular no maior número de territórios possíveis.  

Portanto, a partir deste sábado, 7 de maio, será dada a largada para uma nova jornada de luta política em nosso país. Neste sentido, construiremos uma campanha com ampla participação popular. Temos a compreensão de que não existe eleição ganha por antecedência e, por isso, permaneceremos mobilizados para vencer a eleição, assegurar a posse e acumular força capaz de construir um governo democrático a fim de revisar os retrocessos e avançar nas reformas estruturais a favor da classe trabalhadora. Por isso, a CMP compõe o movimento de reconstrução do Brasil.

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