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Jorge Santana

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Mudar ou continuar? Mudar, mas sem descontinuar

Agora é cobrar de Dilma mais ação e mais diálogo, sem nos descuidarmos (ela e nós), dos abutres golpistas que, desde sempre, conspiram nas penumbras e contam com valiosos adeptos em amplos setores da mídia

Agora é cobrar de Dilma mais ação e mais diálogo, sem nos descuidarmos (ela e nós), dos abutres golpistas que, desde sempre, conspiram nas penumbras e contam com valiosos adeptos em amplos setores da mídia (Foto: Jorge Santana)
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Para a dicotomia da pergunta, novamente o povo responde com sabedoria. Não resta a menor dúvida, e disso já sabíamos desde junho de 2013, que os brasileiros reconhecem os avanços dos governos Lula/Dilma, mas querem mais e a isso o processo eleitoral chamou de mudanças.

Ocorre que mudar não significa, necessariamente, trocar o mandatário, e foi isso o que ocorreu: ao mesmo tempo em que há um enorme anseio por mudança, há um desejo pela continuidade de políticas públicas que ajudaram a mudar a face do país (distribuição de renda, aumento da massa salarial, emprego pleno, mobilidade de classes, Prouni, FIES, cotas, Bolsa Família, Pronatec, Ciência sem Fronteiras, Mais Médicos etc, etc, etc).

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O recado das urnas tem endereço certo, o de Dona Dilma, que saiu do processo eleitoral muito maior e com bem mais responsabilidades do que entrou. Ao que parece, pelo seu discurso na noite do domingo da vitória, ela entendeu com total clareza esse recado e já antecipou como irá dar as respostas que o Brasil exige.

Reforma do esgotado sistema político e combate sem tréguas à corrupção, que por sinal são irmãos siameses, serão pilares desse novo mandato que Dilma recebe do povo brasileiro, embora o instrumento eficaz para produzir os resultados - a Constituinte Exclusiva - seja de difícil consenso no meio político, daí ser indispensável passar por intensa mobilização da sociedade que deságue em um plebiscito, igualmente antecipado por Dilma.

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Por outro lado, sem o exagero que o mercado e a mídia insistem em propagar, será também importante a realização de ajustes na economia e, para isso, Dilma precisará de uma nova equipe econômica, com mais autonomia e menos influência dela (Dilma) própria. O mau humor do setor empresarial com o governo, que fortaleceu a candidatura oposicionista e cuja causa - a falta de interlocução - foi devidamente diagnosticada há tempo, precisará de um bom construtor de pontes, preferencialmente originário do próprio setor empresarial.

Enfim, o recado está dado e a receita está escrita. Agora é cobrar de Dilma mais ação e mais diálogo, sem nos descuidarmos (ela e nós), dos abutres golpistas que, desde sempre, conspiram nas penumbras e contam com valiosos adeptos em amplos setores da mídia, sempre prontos e dispostos a golpear a democracia.

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