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Valéria Guerra Reiter

Escritora, historiadora, atriz, diretora teatral, professora e colunista

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Mulheres heroínas e mulheres entreguistas: dois “Brasis” e uma homenagem

Um país que assiste às suas riquezas serem entregues (a preço de bananas) precisa exaltar neste Dia Internacional das Mulheres suas célebres Heroínas e não suas célebres “Entreguistas”

(Foto: Brasil de Fato)
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Em 1823, a Bahia foi palco de um momento histórico de grande monta : o movimento em prol da Independência.  A Bahia deseja realmente ficar livre do domínio português, e não seria uma pintura que retrataria o contrário.

      O quadro “Independência ou Morte” fora pintado por Pedro Américo em 1888 a pedido da Corte Portuguesa que precisava documentar o evento de 1822 às margens do rio Ipiranga: principalmente objetivando reafirmar o poder monárquico. E com sessenta e seis anos após o ato ele se transformaria em uma fakenews imperial.

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     Ao invés de mulas, o pintor retratou cavalos; o número de pessoas e a comitiva de D. Pedro I aumentou em relação à realidade da época; assim como as vestes do Imperador que na verdade não eram tão galantes.

     Sim, a História sofre este tipo de adulteração, e sempre que isto ocorre se dá com fins políticos partidários em favor da alienação popular. Alguns sabem muito bem que o episódio da Independência Nacional fora um embuste: Na verdade o que houve foi uma manobra que atendeu a burguesia de Portugal, que através da Revolução do Porto em 1820 reivindicava a volta do monarca português D. João VI para a metrópole. 

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   Foi necessária esta Independência brasileira demonstrando que agora sim: “colônia nunca mais”, só que teríamos um monarca (filho da terrinha, e do rei) chefiando e desmandando este vasto Brasil. Golpe de mestre.

   E de Golpe em Golpe ainda sobrevivemos nesta terra que voltou a ser colônia. Reprimidos violentamente foram os brasileiros/baianos que rejeitaram esta falácia de Independência e sonharam com uma Independência de gente grande; com a expulsão não virtual de todos os portugueses do país. 

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    Três mulheres fizeram a diferença nesta fase: Maria Felipa, Maria Quitéria e Joana Angélica.

     Maria Felipa em minha opinião foi a mais aguerrida, a marisqueira, e negra liderou duzentas pessoas; sua compleição física favorecia seus embates na Ilha de Itaparica; esta resistente enobrece o panteão das heroínas nacionais de ontem; se unindo (no hoje) às Jandiras, Sâmias, Gleisis, Beneditas, e Marielles que não se vendem aos Escusos Poderes.

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   E hoje? O que qualifica o bom nome de uma mulher? Em seu “empoderamento” rumo a não ser mais o sexo “Café com leite” e sim um ser humano respeitado e independente? infelizmente ainda temos milhões de mulheres na ala “entreguista” de um país que possui representantes que praticam a misoginia à luz do dia.

   Deputadas que proferem palavras de descaso contra outras parlamentares, a ponto de dizer que episódios de agressividade contra presidentas de partidos políticos são necessários e realmente legítimos; são altamente reacionárias.

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    Um país que assiste às suas riquezas serem entregues (a preço de bananas) precisa exaltar neste Dia Internacional das Mulheres suas célebres Heroínas e não suas célebres “Entreguistas”: Examinemos as estatísticas e veremos os nomes que merecem homenagem nesta data.

#LEIABRAZILEVIREBRASIL

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#VIVAASMULHERESHEROÍNASDOBRASILLIVRE

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