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Dom Orvandil

Bispo Primaz da Igreja Católica Anglicana, Editor e apresentador do Site e do Canal Cartas Proféticas

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Não basta pedir perdão a Lula. Tem que assumir a grandeza do perdão na luta!

Realmente, irmã Jerusa, a senhora fez parte não só de erros, mas de crimes hediondos ao debochar da morte da mártir Marisa Letícia Lula da Silva e depois de seu netinho Artur, de apenas 7 anos

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Prezada Procuradora Jerusa Viecili, republiqueta cloacal de Curitiba

Prezada senhora

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Emocionado, tomei conhecimento através da vaja jato do The Intercept do seu pedido de perdão ao ex presidente Lula pela ignomínia do deboche desferido pela senhora e pelo bando de delinqüentes lavajatistas, como Sérgio Moro, pelo “crente” Deltan Dallangnol e por todos os putrefatos morais que se comportam como urubus da decência e do Brasil.

Ao se manifestar por sua conta no Twitter a senhora, no entanto, demonstra um mínimo de nobreza a mobilizar sua alma de mulher, talvez de mãe e irmã brasileira, distanciando-se necessariamente das páreas éticas desse frente golpista que se chama lava jato.

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Através de seu pedido de perdão a senhora testemunha essa alma mulher e brasileira, feita da grandeza das que nunca se deixaram afogar nas sujeiras machistas, escravocratas, opressoras, mentirosas e manipuladoras dos canalhas a serviço da destruição do próximo e do povo.

A nobreza, essa riqueza preciosa como a Amazônia, pode habitar no dinamismo da consciência, mesmo inconscientemente, e irromper em meio às chamas do massacre que a justiça – justiça como valor ético que transversa todas as ações humanas – com força surpreendente e bela tomar forma em pedido de perdão.

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Evidentemente, senhora procuradora, a senhora vive e age em ambiente de extremo formalismo – palavra linda para hipocrisia, cinismo e desonestidade – que poderia ser motivação para palavras que redundariam em divulgação pessoal e na tentativa de ganhar alguma simpatia de setores num contexto de afundamento do barco furado chamado lava jato, que o pernóstico “crente” Deltan Dallangnol pensava ser um transatlântico.

No entanto, aqui com minha sensibilidade pastoral, chego a ouvir o grito de sua alma nas palavras feitas de texto digitado em rede social: “Errei. E minha consciência me leva a fazer o correto: pedir desculpas à pessoa diretamente afetada, o ex-presidente Lula”.

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A senhora parece gritar ERREI! Continua o lamento invocando sua consciência que parece não agüentar mais os deboches seus e dos assassinos de reputação dessa facção criminosa da qual a senhora participa.

Realmente, irmã Jerusa, a senhora fez parte não só de erros, mas de crimes hediondos ao debochar da morte da mártir Marisa Letícia Lula da Silva e depois de seu netinho Artur, de apenas 7 anos.

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A senhora integra a barbárie partidária fascistizante de uma falsa operação que condenou Lula sem provas e o trancafiou  juntamente com outras pessoas, presas, julgadas e condenadas porque queriam um país sem canalhas, sem traidores da pátria e de fascistas ratazanas.A gangue de procuradores, policiais, delegados e de juízes que a senhora integra, muitos deles morcegos de igrejas, defensores da “civilização”  judaico cristã, que destruíram milhares de empresas, estraçalharam empregos, afundaram na amargura qualificadissimos/as profissionais e sepultaram o Brasil no abismo da traição e da entrega ao imperialismo internacional, essa praga que usa o neoliberalismo para comprar pessoas podres e covardes, que se escondem nas agências públicas, ganhando altos salários arrancados do erário, com objetivos pessoais mesquinhos.

Então, arrependida procuradora Jerusa Viecili, o seu perdido de perdão a uma pessoa, o ex presidente Lula, preso político pelos mentirosos, injustos, vampiros da economia nacional, ladrões que roubam graças ao prestígio do líder injustamente aprisionado, embora nobre pelo que há de precioso na sua existência, a sua consciência, é insuficiente.

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Mais ainda,  se o seu pedido de perdão se enroscar no formalismo e nele tropeçar sem conseqüências maiores, nada mais será do que miserável e mesquinho desabafo público. Que alivia mas não corrige.

O perdão pelo qual a senhora clama não deve se limitar ao ex presidente Lula.

Lula foi preso para que os golpistas da pior espécie, contando com os piratas lavajatistas, moldassem a farsa das eleições fake news, possibilitando a “vitória” do milicianismo impatriótico, corrupto e assassino de direitos e da ecologia. Na esteira da perseguição ao líder mais conhecido no mundo sobra a destruição por inteiro do Brasil, cujas chamas na Amazônia são parte do inferno dantesco.

Por isso o seu nobre pedido do perdão, para transcender as jogadas sociais e pessoais,  tem que ser catapultado na mesma direção dos danos produzidos pelos piores bandidos, os neoliberais com a participação nojenta e canalha de sua lava jato.

A única trilha para o perdão, caríssima procuradora Jerusa Viecili, é o da prática; é o da  mudança para o lado certo, é o de somar-se ao Brasil traído, ao povo enganado e golpeado nas suas mais básicas necessidades.

O perdão a arranca de sua consciência individual e do reconhecimento oficializante de que a lava jato não passa de antro de crime e de trincheira de criminosos. Criminosos que atingem todo o povo e o Brasil por inteiro.

Venha para o Brasil, procuradora!

A coragem para enfrentar as pressões e as ameaças que certamente recebe desde o seu corajoso tweet é a única marca das pessoas que sabem que o perdão ou é para valer na prática ou não passará de palavra jogada ao ar e aos ventos ridículos teatrais.

Some-se ao povo que se levanta contra a escória que golpeia o país usando o judiciário, os executivos estatais e os parlamentos nas suas várias instâncias.

Em breve nosso país se demarcará por apenas dois campos: um o dos que traem, dos que roubam com requinte de reformas e do discurso hipócrita do combate à corrupção e também dos que se marginalizam nas sarjetas individuais, das consciências pessoais e das meras palavras que voam aos ares; o outro pelas pessoas justas que lutam e lutarão ainda mais para romper essa marcha estúpida dos insensatos que servem ao deus mercado e se prostituem nos altares do neoliberalismo.

A senhora e muitas outras pessoas são confrontadas por essa bela e criativa contradição.

O convite está feito,  escancarado. Assuma amplamente a sua alma mulher de resistência e de luta contra todas as escumalhas da dominação. A senhora é dona de sua escolha!

Basta de farsa jato e de falsos juízos! Basta de traidores!

Ousar lutar e ousar vencer são marcas do povo em marcha. Venceremos!

Abraços críticos e fraternos,

Dom Orvandil.

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