Não é reforma, é demolição
A proposta de desmonte da Previdência Pública fere de morte o povo brasileiro e promete aumentar a extrema pobreza e a desigualdade social. É preciso mobilização e luta social para impedir esse, que se aprovado, será o maior ataque ao povo brasileiro
A proposta de desmonte da Previdência Pública fere de morte o povo brasileiro e promete aumentar a extrema pobreza e a desigualdade social. Ela foi elaborada pelo ministro Paulo Guedes, representante dos banqueiros - que serão os mais beneficiados pela destruição da previdência. Somente em 2018, foram 430 bilhões de sonegação e fraude por parte de grandes empresas.
A proposta prejudica a todos, mas em especial as mulheres, que trabalham mais ao longo da vida por conta da dupla/tripla jornada de trabalho, os trabalhadores do campo, que dificilmente acumulam mais de 20 anos de contribuição e a juventude, que ainda está ingressando no mercado de trabalho e ainda não começou a contribuir.
Bolsonaro quer aumentar a idade para homens e mulheres se aposentarem (65 anos para homens e 62 anos para mulheres) e propõe duras regras de transição para quem já está trabalhando.
Além disso, acaba praticamente com a possibilidade da aposentadoria integral. Baixa para R$ 400 o valor a ser pago as pessoas idosas sem renda, com idade entre 60 e 70 anos.
O governo mente quando diz que tem a intensão de combater privilégios, deixou os militares de fora, por exemplo, e que a previdência é deficitária. Não é reforma. É um desmonte do Sistema de Seguridade Social consagrado na Constituição Federal de 1988.
É preciso mobilização e luta social para impedir esse, que se aprovado, será o maior ataque ao povo brasileiro.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

