Não se trata de cores partidárias. É hora de união contra o obscurantismo

É hora de lembrar a todos os homens e mulheres deste país que as eleições de 2018 não terminaram.

Até 28 de outubro temos uma batalha tão importante e ainda mais difícil do que a que acabamos de enfrentar.

Não se tratam de cores partidárias. Nos próximos 18 dias, na verdade, o Brasil estará travando uma luta entre os que querem a Democracia e entre os que defendem o fascismo em toda a extensão da vida nacional.

Se conscientemente ou não, infelizmente, este dado não amenizará o caos que se instalará no país se o lado troglodita, retrógrado, violento e irresponsável chegar ao poder.

Faz parte desta batalha mostrar que não acreditamos na propaganda imbecil imposta pelo roteiro do golpe de que política é coisa suja, com o intuito de afastar a população da reflexão e da ação política concreta.

Somente com a união de todos os democratas deste país, a partir de agora, poderemos salvar O Brasil do avanço do conservadorismo.

É chegada a hora de sair de casa em casa, rua em rua, feira em feira, e a todo momento disponível conversar com pessoas e dizer a elas que é fundamental barrar o avanço do atraso econômico, social e cultural no país.

A vacina para isso é a eleição de Fernando Haddad.

Esta é a saída para devolver a dignidade aos trabalhadores, criando empregos e revogando a reforma trabalhista que retirou direitos.

Esta é a saída para melhorar o atendimento à saúde, e à educação, fazendo-se cumprir a Constituição com garantia de orçamento digno às universidades públicas, ao ensino infantil, fundamental e médio.

Esta é a saída que garantirá financiamento à agricultura familiar, responsável pela maioria do alimento que chega hoje à mesa do brasileiro.

Essa é a saída contra a privatização desvairada ou extinção de estatais prometida pelo Coiso.

Uma vitória do Coiso nos faria retroagir décadas
e deixaria nossos filhos ao sabor do fel da tortura, da censura, do machismo, da homofobia, crimes que julgávamos estar caminhando em direção ao ostracismo da história.

Sou Haddad e peço a você que reflita a respeito.
Não tenho vergonha de dizer que sou PT e de percorrer toda a cidade dizendo quem eu sou, o que penso e de que lado estou. Foi assim que me elegi.

O povo de Brasília me conhece, sabe das minhas bandeiras, acompanhou minhas batalhas- derrotas e vitórias.

Minhas derrotas são de todos porque sempre defendi o interesse da maioria. Minhas vitórias, portanto, são também de todos.

O envolvimento que peço de cada um nos próximos dias vai exigir força, determinação e muita lucidez.

No entanto, estou certo de que valerá a pena um dia olhar para trás e enxergar a certeza de que uma luta existiu e o possível e o impossível foram feitos contra a entrega do Brasil ao obscurantismo.