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Carlos Zarattini

Deputado federal (PT-SP), foi relator da Lei Anticorrupção

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Nem Temer, nem Maia: Diretas Já!

"A cada dia, consolida-se na opinião pública brasileira a percepção de que o ilegítimo presidente Michel Temer deve sair do cargo", diz o deputado Carlos Zarattini (PT-SP); no entanto, ele alerta que o povo não quer a troca de Temer por Maia, para tudo ficar a mesma coisa; "para mudar, resgatando a democracia, um projeto de desenvolvimento sustentável com inclusão social, a defesa dos direitos e a autoestima do povo brasileiro, a saída é Diretas Já! O povo quer votar o mais rapidamente possível"

"A cada dia, consolida-se na opinião pública brasileira a percepção de que o ilegítimo presidente Michel Temer deve sair do cargo", diz o deputado Carlos Zarattini (PT-SP); no entanto, ele alerta que o povo não quer a troca de Temer por Maia, para tudo ficar a mesma coisa; "para mudar, resgatando a democracia, um projeto de desenvolvimento sustentável com inclusão social, a defesa dos direitos e a autoestima do povo brasileiro, a saída é Diretas Já! O povo quer votar o mais rapidamente possível" (Foto: Carlos Zarattini)
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A cada dia, consolida-se na opinião pública brasileira a percepção de que o ilegítimo presidente Michel Temer deve sair do cargo.  A necessidade de  afastamento ficou clara nesta segunda-feira (10), na leitura do relatório do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) no qual deu parecer favorável à admissibilidade da denúncia contra Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara por corrupção passiva, encaminhada pela Procuradoria-Geral da República. Em seu voto, Zveiter avaliou que há indícios “sérios” e “suficientes” de prática delituosa de Temer para que a Câmara autorize a instauração da ação penal.

Porém, para concretizar o afastamento e o processo contra Temer — já que ele não tem a grandeza de renunciar —, será preciso ampla e forte pressão da população nos deputados. A pressão é legítima, ou tudo pode acabar em pizza, com o rolo compressor do governo cooptando deputados para manter Temer no cargo.

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Elitismo –  Mas que ninguém se iluda: a substituição de Temer por Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, significa trocar seis por meia dúzia.  Essa solução, estimulada por setores da mídia e da elite brasileira que apoiaram o golpe que derrubou a presidenta legítima Dilma Rousseff, não é a melhor para o País. Pelo contrário, significa a continuidade de um modelo errado, elitista, antinacional e antipopular. A saída é eleições DIRETAS JÁ!

O Brasil não suporta mais a coleção de fracassos de um governo ilegítimo e envolvido até o pescoço em denúncias de corrupção. É um governo que se norteia por diretrizes ortodoxas que só agravam a crise econômica e social. É este o modelo de Rodrigo Maia.

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As hostes golpistas que  apoiam Maia têm o objetivo claro de dar fôlego a um modelo com os mesmos objetivos do golpe de 2016: os retrocessos e ataques aos direitos dos trabalhadores e à soberania nacional. Isso os unifica, o que os divide é como constituir um governo que continuará ilegítimo e orientado a empreender ações exclusivamente a favor de setores privilegiados da sociedade (em especial o sistema financeiro) e interesses de grupos estrangeiros.

Piada – Se mais de 90% do povo brasileiro rejeita o governo golpista, não vai ser um presidente-tampão  que irá debelar a crise. Carece de legitimidade. Os que defendem esta saída são principalmente o DEM e o PSDB, que há quinze anos estão fora da Presidência da República e que agora querem retornar, sem nenhum voto popular. E são esses dois partidos que, ao apoiarem o golpe, ajudaram a transformar o Brasil numa piada mundial, sem nenhuma importância nas concertações políticas globais. Temer foi tratado como um zumbi no encontro do G-20 na Alemanha, um intruso sem legitimidade para atuar num foro tão importante.

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Exemplos de retrocessos e insucessos do governo que Maia defende não faltam: são mais de 14 milhões de desempregados,  61 milhões de inadimplentes, desindustrialização a pleno vapor, fechamento da indústria naval, o desmonte e fatiamento da Petrobras para abrir as portas à sua privatização, a liberação da venda de terras para estrangeiros, a abertura de mais de 20 mil áreas para mineração na Amazônia, com impacto no meio ambiente e em reservas indígenas, a privatização do setor elétrico…

Ao PT, oposição em geral e movimentos sociais cabe revigorar as campanhas Fora,Temer!  e pelas Diretas Já!  Esse movimento é estratégico, para barrar retrocessos como as reformas trabalhista e da Previdência, que tiram sem dó nem piedade direitos dos trabalhadores. É só com eleições para presidente, vice-presidente, senadores e deputados federais, ainda este ano, que teremos condições de voltar a ter um governo legítimo e comprometido com o desenvolvimento econômico com justiça social e que defenda os interesses nacionais.

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​O povo não quer a troca de Temer por Maia, para tudo ficar a mesma coisa.  Para mudar, resgatando a democracia, um projeto de desenvolvimento sustentável com inclusão social, a defesa dos direitos e a autoestima do povo brasileiro, a saída é Diretas Já! O povo quer votar o mais rapidamente possível.

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