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João Paulo Antonini

Consultor político e administrativo em Minas Gerais

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No day after, a cabeça de Dilma como prato principal

O eleitorado pró Aécio não se contenta com a derrota obtida nas urnas e, poucas horas após o resultado, já pede a cabeça da presidenta numa bandeja. Prato esse muito apreciado pela nossa direita há certo tempo

O eleitorado pró Aécio não se contenta com a derrota obtida nas urnas e, poucas horas após o resultado, já pede a cabeça da presidenta numa bandeja. Prato esse muito apreciado pela nossa direita há certo tempo (Foto: João Paulo Antonini)

Após a onda denominada "alternância de poder", a nova que surge em mar agitado é o impeachment da presidenta reeleita Dilma Rousseff.

O eleitorado pró Aécio não se contenta com a derrota obtida nas urnas e, poucas horas após o resultado, já pede a cabeça da presidenta numa bandeja. Prato esse muito apreciado pela nossa direita há certo tempo.

Saudosistas pela ditadura militar, a direita não cansa de agredir. Mesmo vivendo numa democracia, em que a maioria dos votos elege um representante, repetem aos ventos que vivemos numa ditadura petista, semelhante à cubana ou mesmo à venezuelana, sem saberem que a Venezuela é uma democracia.

O que também não sabem é que há uma lei federal sobre o impeachment (Lei nº 1.079 de 10 de Abril de 1950) e que, até agora, Dilma Rousseff não se enquadra em nenhum dos pré-requisitos para sofrer uma moção de censura.

Pra quem disse que só desinformados votam em candidatos do PT, essa onda mais parece uma chacoalhada num copo com água.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.