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Miguel Rossetto

Deputado estadual do RS

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No Natal dos golpistas, o capital ganha presente

Os trabalhadores não devem pagar pela crise, os trabalhadores não devem abrir mão de nenhum direito. Ao contrário, devem lutar por trabalho, redução da jornada para 40 horas, retomada de investimentos públicos e do desenvolvimento do Brasil

Os trabalhadores não devem pagar pela crise, os trabalhadores não devem abrir mão de nenhum direito. Ao contrário, devem lutar por trabalho, redução da jornada para 40 horas, retomada de investimentos públicos e do desenvolvimento do Brasil (Foto: Miguel Rossetto)
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O ataque do governo golpista aos direitos trabalhistas é brutal e inaceitável. Cínicos, revelam, ao anunciar um "presente de Natal", o total desrespeito aos trabalhadores do país. Presente de Natal ao capital, homenagem ao aumento da exploração do trabalho, pilhagem aos direitos conquistados em décadas de luta. Todas as medidas buscam assegurar mais trabalho com menos salário, maior controle, pelo capital, do tempo, da vida, do trabalhador; diminuir o valor e a qualidade do trabalho. Fazem isso quando permitem que as leis nacionais que asseguram estes direitos possam ser substituídas por negociações em nível de empresa.

Jornada de trabalho diária ampliada de 8 para até 12 horas (o que significa não pagar horas-extras), banco de horas flexibilizado, contrato flexível e temporário ampliados (de 90 para 120 dias), parcelamento de férias e da PLR. Além disso, criam restrições para a busca de direitos desrespeitados por empregadores junto à Justiça do Trabalho. Querem um trabalhador disponível 24 horas por dia ao capital, ao menor custo e de forma mais instável.

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Os que fazem isso, são os mesmos que dizem que aposentadoria, agora, só com 65 anos de idade e, para ter um salário integral, só com 49 anos de trabalho. Incentivam a precariedade nos contratos de trabalho ao mesmo tempo em que aumentam as exigências de contribuição para a aposentadoria. Pilhagem aos direitos previdenciários e direitos trabalhistas, ataque aos direitos à saúde e à educação pública do povo brasileiro; este é o objetivo dos golpistas.

Fazem isso em um momento de crise econômica, de desemprego, de queda nos salários, de maiores dificuldades para a organização dos trabalhadores. Por isso, a PEC 55, a reforma da previdência e agora o fim da CLT representam um projeto de país. O Brasil dos golpistas é uma nação com mais desigualdade, mais desemprego, salário menor, mais injusto, mais violento.

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Os trabalhadores não devem pagar pela crise, os trabalhadores não devem abrir mão de nenhum direito. Ao contrário, devem lutar por trabalho, redução da jornada para 40 horas, retomada de investimentos públicos e do desenvolvimento do Brasil. É momento de denunciar, de resistir, de ampliar a unidade política e social para a luta. É possível e necessário derrotar estas propostas. É possível e necessário derrotar o golpista Temer.

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