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Jair Antonio Alves

Dramaturgo

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No que Regina Duarte mente? Em tudo!!!

Ontem ao ser indagado pelo repórter do Fantástico se ela não via contradição no seu engajamento na luta contra a Ditadura e agora servindo a alguém que idolatra este mesmo período, ela respondeu que “esse é um Brasil que se foi, agora vivemos o Brasil de agora”

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Quando propositalmente você ignora o Passado, no mínimo está fadado a ignorar o Futuro também, só está importando o Presente. Ontem ao ser indagado pelo repórter do Fantástico se ela não via contradição no seu engajamento na luta contra a Ditadura e agora servindo a alguém que idolatra este mesmo período, ela respondeu que “esse é um Brasil que se foi, agora vivemos o Brasil de agora”.

Pra demonstrar o tamanho da canalhice do papel que interpreta hoje, vou lembrar um antigo colaborador seu, e um dos grandes amigos que tive, em função da atividade teatral. Trata-se de Umberto Magnani, recentemente falecido. Ele dizia, também recentemente, “quanto falamos de contemporaneidade, falamos de período que alcança um século, não apenas uma ou duas décadas”. O contexto era evidentemente outro, porém o conceito é o mesmo.

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Regina Duarte vive o mesmo mundo que eu vivo, e Umberto Magnani viveu? Mais, que viveu Vladimir Herzog, e o seu cunhado e dramaturgo. Esse escreveu Concerto nº 1 para Piano e orquestra que ela produziu em parceria com Umberto no ano de 1976.

De onde surgiu a proposta de montagem?

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Em outubro de 1975 Regina Duarte estrelava uma peça no teatro Anchieta tendo como companheira de cena Yara Amaral, que viria a falecer posteriormente. Yara coordenava ao mesmo tempo o ciclo de leituras de peças premiadas pelo então SNT. Uma semana antes do fatídico 25/10/75 a peça citada acima era lida, numa segunda-feira no teatro Paiol.

O conteúdo da peça reportava ao período de 68, quando um estudante era morto nas manifestações. Nessa segunda-feira (19/10), segundo me confessou Clarice 25 anos depois, Vlado esteve presente por alguns minutos, pois quando chegou ao teatro à peça já estava quase no seu final. Chegou a ver a cena onde uma família de classe média recebe em casa o corpo de um filho morto pela repressão. Como disse, no sábado a noite, no mesmo horário Vlado recebia autópsia do carniceiro legista Chibata nas dependências do II Batalhão do Exercito, o laudo de morte por suicídio. Eu estive presente nas duas sessões de leitura, já que na sexta-feira a programação era repetida à meia noite.

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Dali pra frente à história foi contada várias vezes e de diversas formas. O que não se fala muito menos Regina Duarte toca no assunto é que no comovente 27 de outubro, no mesmo teatro Paiol, Regina Duarte era esperada como uma “das nossas”. Tanto que produziu a referida peça grafada em link.

Resta indagar a que século ela pensa viver, já que seu amigo Umberto Magnani foi claro nessa constatação histórica?

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Provavelmente ela pertença ou queira pertencer a um período semelhante à Idade Média. Regina mente inclusive em relação a sua própria identidade.

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