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César Fonseca

Repórter de política e economia, editor do site Independência Sul Americana

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Novo ataque aos salários

Essa tese, com redução ou eliminação da isenção fiscal, ganha-se força para sacrificar, ainda mais, os assalariados

Fernando Haddad e Hugo Motta (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

Governo dá isenção fiscal para compensar queda da taxa de lucro dos capitalistas devido ao baixo poder aquisitivo dos salarios.

Se reduz a isenção, aprofunda queda da taxa de lucro.

Como barrar a queda dos lucros, então, se a isenção fiscal vai cair?

Claro, diminuindo o custo empresarial com salários. 

Haverá maior arrocho salarial como preço a pagar pela redução da isenção fiscal.

Assim, dá  para atender porque os economistas neoliberais, como Armínio Fraga, defendem congelamento do salário mínimo  por seis anos.

Essa tese, com redução ou eliminação da isenção fiscal, ganha-se força para sacrificar, ainda mais, os assalariados.

É a maneira de transferir renda do trabalho para o capital,  fazendo ajuste fiscal, de modo a pagar juros e amortizações da dívida publica.

Eis a prioridade da poltica econômica neoliberal: servir a banca à  custa dos trabalhadores.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.