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Luis Filipe Chateaubriand

É professor de Administração Estratégica e autor do livro “Futebol Brasileiro: Um Novo Projeto de Calendário”

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O bolsonarismo caminha para o fim

Mesmo resistente, o bolsonarismo perde força e tende a se tornar irrelevante nas disputas presidenciais

Jair Bolsonaro - 24/03/2025 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

É ilusório imaginar que o bolsonarismo sumirá totalmente.

Sempre representará uma parcela considerável da população.

Sempre haverá gente fascista, reacionária, alienada, para defendê-lo.

Sempre haverá militares que, ignorando que Jair Messias Bolsonaro foi convidado a se retirar do Exército, o apoiarão.

Sempre haverá evangélicos que acreditarão no “discurso furado” de Deus, pátria e família.

Sempre haverá gente que apelará ao total desatino, às falácias vazias, ao discurso (e não só ao discurso...) ignorante e agressivo.

Contudo, o bolsonarismo está em queda.

Isso é inegável.

Bolsonaristas já foram um terço da população – algo ignominioso.

Depois, passaram a ser cerca de 30% da população.

Agora, já estão próximos a 25% da população.

Continuarão caindo e se desidratarão, como as manifestações de domingo passado deixaram bem claro.

Contudo, possivelmente nunca serão menos do que 20% da população.

Com Jair Messias Bolsonaro, ou não.

Bolsonaro morrerá politicamente; o bolsonarismo, infelizmente, não.

Tarcísio de Freitas, Pablo Marçal, Michelle Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, Ratinho Júnior e até Ciro Gomes, dentre outros, buscarão o espólio.

Mas, se essa gente nunca será menos do que 20% da população, também não será muito mais do que isso.

E, assim, o bolsonarismo deixará de ser competitivo eleitoralmente.

Ao menos no que diz respeito a eleições para presidente da República.

O bolsonarismo está enterrado!

Para o bem e felicidade geral da Nação!

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.