O Brasil e os "vice" desgraçados

Após o fim da ditadura militar três vice-presidentes assumiram a Presidência da República. José Sarney, Itamar Franco e Michel Temer. Em todos os casos – refiro-me aos dois primeiros – foram uma porcaria de governo.

O primeiro foi eleito pelo Congresso junto com o titular Tancredo Neves, mas que sequer assumiu porque morreu antes de tomar posse. Como presidente Sarney foi um fiasco. Fraquíssimo para como representante do Executivo, como gestor e como líder de uma nação.

Em seguida, na primeira eleição direta pós-redemocratização, Collor foi eleito tendo como vice o mineiro Itamar Franco, um político de quase nenhuma representatividade nacional, que articulou para o impeachment do titular e ficou famoso pelas fotos que tirava com belas mulheres nos carnavais do Rio de Janeiro.

Eis que agora Temos Michel Temer. Trabalhou intensamente para o afastamento da titular, Dilma Rousseff. Um ex-deputado federal que não mais conseguiria se eleger para o mandato. É tratado como mordomo de filme de terror e citado por políticos da oposição como chefe da quadrilha que quer barrar a Lava Jato.

A situação dele é tão crítica que sequer consegue representar alguma esperança de reunificação política e de melhora na economia. Pesquisa Ibope feita entre agosto e setembro mostra que a avaliação dele piorou em pelo menos 15 grandes cidades e capitais.

Diante dos números, que você pode ler no endereço - http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,tempo-urge-para-temer,10000077539 – será que não seria melhor se tivéssemos antecipação da eleição para presidente? Ou essa opção significaria descumprimento da legislação?

Bom, eu defendo a antecipação da eleição.