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Eduardo Araújo

Presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília

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O Brasil não pode aceitar contrarreformas de um presidente ilegítimo e corrupto

Com Temer (preferido de uma parte) ou sem Temer (a opção que outro segmento o considera politicamente inviável), o que o mercado exige é a imposição das contrarreformas antipopulares. Já conseguiu impor a terceirização sem limites, agora está ganhando a batalha pelo fim da CLT e na sequência tentará acabar com a aposentadoria para a maioria dos trabalhadores

São Paulo 31/05/2016 Manifestação em frente ao INSS no Viaduto Santa Ifigênia, contra a Reforma da Previdencia. Foto Paulo Pinto/Agencia PT (Foto: Eduardo Araújo)
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Enquanto as atenções estavam voltadas para o julgamento da cassação da chapa Dilma-Temer no TSE, e com o presidente da República cada dia mais atolado na lama de corrupção, o Senado deu mais um passo nesta terça-feira 6 de junho para a aprovação da reforma trabalhista, já aprovada na Câmara, que aniquila os direitos dos trabalhadores conquistados em um século de lutas.

Essa estratégia, que atende interesses do (santo) mercado, é comandado por representantes do sistema financeiro privado lotados no Banco Central e no Ministério da Fazenda.

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Com Temer (preferido de uma parte) ou sem Temer (a opção que outro segmento o considera politicamente inviável), o que o mercado exige é a imposição das contrarreformas antipopulares. Já conseguiu impor a terceirização sem limites, agora está ganhando a batalha pelo fim da CLT e na sequência tentará acabar com a aposentadoria para a maioria dos trabalhadores, sob o pretexto de acabar com privilégios, mas com certeza favorecendo os banqueiros operadores da previdência privada.

Assim é possível afirmar que as delações de grandes empresários e seus executivos conhecidas até agora deixam cada vez mais claro qual foi o roteiro do golpe que aprofundou e lançou o Brasil nessa gravíssima crise política, econômica, institucional e moral, devolvendo o país à condição humilhante perante o mundo. O sentimento popular é de que somos a República bananeira, subalterna à geopolítica da grande potência e aos interesses do grande capital nacional e internacional.

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Lacaios do deus mercado, insatisfeitos com as sucessivas derrotas de suas plataformas nas últimas quatro eleições presidenciais, comprometidos com a oligarquia liberal, em parceria com os grandes meios de comunicação e setores do Judiciário burocrata, as oligarquias derrubaram um governo legítimo eleito pelo povo com a acusação de ter cometido "pedaladas fiscais", para colocar no lugar um presidente que comanda uma verdadeira gangue e se reúne com empresários corruptos às escondidas, em pleno palácio, para acertar a distribuição do butim.

Os rentistas, que compraram literalmente a maioria do Congresso Nacional mais corrupto e indigno de nossa história, exigem agora a fatura.

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Mas a sociedade brasileira não pode e não vai aceitar tamanha derrota – a maior de nossa história – para benefício dessas oligarquias, que sempre desprezaram a democracia e a soberania nacional.

Para barrar a ofensiva golpista, só há um caminho. As ruas e a luta popular.

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Para isso nos representantes dos movimentos sociais e sindical estamos convocando uma nova greve geral no dia 30 de junho e vamos desenvolver todos os esforços para debater, divulgar e aprovar o Plano Popular de Emergência, construído pela Frente Brasil Popular, para restabelecer a ordem constitucional democrática, defender a soberania nacional, enfrentar a crise econômica, reverter o desmonte do Estado e salvar as conquistas históricas dos trabalhadores e do povo brasileiro.

A pré-condição das medidas propostas é o fim do governo usurpador, originário do golpe ilegítimo, com a eleição direta de um novo chefe de Estado e o estabelecimento de um governo oriundo das forças políticas e sociais progressistas e democráticas.

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A saída democrática que propomos tem como pressuposto a antecipação das eleições presidenciais para 2017. Esse é primeiro passo para se travar uma ampla e persistente disputa política capaz de criar uma correlação de forças favorável a oportuna convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, destinada a refundar o Estado de direito e estabelecer reformas estruturais democráticas.

Este Plano Popular de Emergência representa, portanto, uma alternativa para enfrentar a crise gestada pela agenda antipatriótica, antipopular, antinacional e autoritária dos golpistas.

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Tratam-se de medidas a serem imediatamente implementadas ou encaminhadas por um novo governo, escolhido soberanamente pelo voto popular.

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