O Brasil tem pressa
Diante dos problemas que nos afligem não nos faltam questionamentos. Antes de procurar a fácil fuga pela responsabilização, devemos redirecionar os esforços para correção de rotas


Os momentos de crise devem ser também de reflexão. Diante dos problemas que nos afligem não nos faltam questionamentos. Antes de procurar a fácil fuga pela responsabilização, devemos redirecionar os esforços para correção de rotas. É isso que temos procurado fazer no Senado Federal.
Imbuídos da necessidade de dar respostas à sociedade, o Senado, a fim de subsidiar suas decisões tem, cada vez mais, se aproximado dos agentes públicos, da população brasileira, com audiências públicas, encontros, pesquisas e mais transparência.
Em tempos difíceis como o atual, em que as administrações dos Estados e Municípios enfrentam a escassez de recursos e demandas crescentes, buscamos a repactuação das responsabilidades dos entes federativos e o fim do perverso centralismo fiscal de hoje.
Perseguimos a unificação progressiva das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços com o objetivo de redistribuir a renda e promover o equilíbrio socioeconômico de toda a população brasileira.
O Senado Federal vem fazendo seu dever de casa neste tema. Aprovamos o compartilhamento das receitas do chamado e-comércio, a mudança do indexador das dívidas estaduais, convalidação dos incentivos fiscais e mais recentemente o acesso à parte dos depósitos judiciais e administrativos.
Ainda neste item, dentro da agenda Brasil, aprovamos também a proibição da União repassar obrigações a estados e municípios sem a respectiva receita. Um compromisso assumido com governadores e prefeitos nas reuniões realizadas no Congresso Nacional.
Neste aspecto - oportuno ressaltar - é grande o empenho de todos os senadores no sentido de ajudar o Brasil, com programas, propostas e não se acotovelando por disputas ultrapassadas de espaços de poder.
Estas matérias – todas elas - são imprescindíveis para avançarmos na unificação progressiva das alíquotas do ICMS, atualmente em discussão no Senado e atrelada à repatriação de ativos para compor o fundo em eventuais perdas com a mudança.
O projeto de repatriação de ativos se encontra sob análise da Câmara dos Deputados e, de sua aprovação, depende a dinâmica das demais propostas. Além de representar recursos novos para o País, parte da repatriação deverá ser usada para compor um fundo de compensação para Estados. O Brasil tem pressa e precisa avançar nesta reforma.
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