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Daniele Barbosa Bezerra

Doutora em Educação (UFC), professora, pesquisadora de gêneros biográficos e memorialísticos, contista e cronista.

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O Covid 19 e o Covard 17

Alguns jornalistas afirmam que o governo americano está por trás do recuo do miliciano na compra da vacina chinesa, outros atribuem sua postura à pressão dos seus seguidores em redes sociais. Independente da motivação estapafúrdia e irresponsável do presidente, os brasileiros continuam nas mãos do Covid 19 e do Covard 17. Até quando?

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Nas últimas semanas, alguns jornalistas acreditavam que o presidente miliciano havia mudado a sua postura de atirador e propagador do ódio. Afinal, o genocida estava mais próximo ao Centrão, partidos de oportunistas, e mais distante da sua horda fascista. Inclusive, por diversas vezes, desagradou o seu gado, fazendo com que o Mala-Faia e o guru Olavânus vomitassem seus impropérios contra o movimento quase centrado do chefe da nação.  Alguns nutriam uma esperança na humanidade do desumano. Eu não. 

O Brasil, com mais de 155.000 vítimas do Covid19, estava na expectativa de que em breve teria a vacina contra o vilão estrangeiro que encontrou terreno fértil por aqui. O ministro da saúde, um milico com nome de pizza, Pazuello, que  desdenhosamente declarou que não sabia nada sobre o SUS (Sistema Único de Saúde), em reunião com os governadores deu-lhes a boa nova:  “a vacina do Butantan será a vacina brasileira”. O país tão animado quanto incrédulo, supunha que o genocida chefe da nação havia dado uma trégua no desprezo ao povo brasileiro. A afirmação do ministro foi clara e sequer daria margem a interpretações divergentes, mas parafraseando o Poetinha: “Tristeza não tem fim, felicidade sim”. No “Brazil” de bolsonaro esse verso é pungente.

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Em menos de 24 horas, o capitão presidente, com impetuoso discurso, desdiz o general ministro, humilhando-o publicamente: “Ele tá querendo aparecer, como o Mandetta” e reafirma sua autoridade e masculinidade frágeis: “Eu quem decido, eu sou o presidente”. Pazzuello, como general avacalhado pelo capitão, sai do protagonismo da mais nova novela do governo de braços dados ao Covid 19 e com as medalhas entre as pernas. Nunca na história do país, os militares foram tão deslustrados por um governo, mas como dizem aqui no Ceará: “Eu acho é pouco”. 

O embaixador chinês, no Twitter, lembra ao governante kamikaze que: “Nos últimos 2 anos, empresas chinesas investiram no Brasil mais de US$ 15 bilhões em agricultura, nova energia, telecomunicação, eletricidade, petróleo, infraestrutura, logística etc., com mais US$ 5 bilhões de novos investimentos já acordados. O total investido no país já superou US$ 80 bilhões e chegará em US$ 109 bilhões em 3 a 5 anos. As empresas chinesas no Brasil criaram mais de 50 mil empregos diretos”. Esqueceu o embaixador que o “capitão” de uma nau desgovernada odeia o país que preside e que tais argumentos em nada farão o fanfarrão repensar a decisão.

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Alguns jornalistas afirmam que o governo americano está por trás do recuo do miliciano na compra da vacina chinesa, outros atribuem sua postura à pressão dos seus seguidores em redes sociais. Independente da motivação estapafúrdia e irresponsável do presidente, os brasileiros continuam nas mãos do Covid 19 e do  Covard 17.  Até quando? 

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