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Enio Verri

Deputado federal pelo PT-PR

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O cultivo do cio do fascismo

Vivemos uma guerra civil conduzida democraticamente pelos: Judiciário, Ministério Público Federal, Polícia Federal e veículos de comunicação. De acordo com essas instituições, a alguns é permitido o uso de armas de fogo e, a outros, permite-se a condição de alvo. Fora da democracia e das leis é a barbárie

Vivemos uma guerra civil conduzida democraticamente pelos: Judiciário, Ministério Público Federal, Polícia Federal e veículos de comunicação. De acordo com essas instituições, a alguns é permitido o uso de armas de fogo e, a outros, permite-se a condição de alvo. Fora da democracia e das leis é a barbárie (Foto: Enio Verri)
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O infindável cio do fascismo revela toda a farsa sob a qual vige a sociedade brasileira e aponta pra caminhos tenebrosos. Corre ao largo da indignação das corregedorias dos órgãos de fiscalização e controle e de outras profissões, por ignorância dos fatos ou por conivência, a realidade. Em fevereiro de 2017, um médico foi demitido da empresa em que trabalhava, por sugerir como se deveria proceder para matar a d. Marisa Letícia, acometida de um AVC em decorrência da guerra subterrânea enfrentada por ela e sua família, praticada pelo consórcio golpista que agora entrega o País a nações centro de poder.

Dos órgãos corregedores, a máxima sanção ao fascismo de quem jura defender a vida, uma nota do conselho regional reprovando a conduta do profissional. Nada mais. Esse é apenas um dos casos de manifestação de ódio contra Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT). O grau e o modo de expressar a intolerância construída com um longo processo de inoculação de ódio e ignorância tomaram proporções de atentados e de escancarada desfaçatez com o Estado Democrático de Direito.

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Até o momento, sobre os atentados à bala contra a caravana do ex-presidente, na região Sul do País, não foi apresentado um único avanço em investigações, se é que as ocorrem. Ao mesmo tempo, o delegado da PF que depredou o equipamento de som dos movimentos sociais de esquerda foi escancaradamente protegido por agentes da Polícia Militar que fazem a guarda do local. Por outro lado, se algum militante do PT ou de algum movimento social ligado às esquerdas, se dirigir ao acampamento dos antipáticos ao Lula e xingá-los de bobos e feios, caso sobreviva a um linchamento, será, imediatamente encarcerado e rotulado pela imprensa golpista como um terrorista treinado pelo Estado Islâmico.

Parte da população, sem distinção de classe social, ou grau de escolaridade, percebe que está diante de um Estado contra o qual não há quem reclamar. Tanto a proteção corporativa quanto o silêncio de veículos de comunicação que lucram com a atual conjuntura conduzem o País a uma ruptura sobre a qual nenhuma dessas instituições terá controle sobre ela. A desfaçatez do Judiciário em não libertar Lula, depois das reveladoras imagens capturadas e compartilhadas pelo MTST, que pulverizam a farsa ao apartamento no Guarujá, criminosamente atribuído ao ex-presidente, provoca ainda mais indignação nessa parte da população, que busca maneiras democráticas, de enfrentar todo esse ardil.

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A tal reforma está descrita na sentença do juiz Sérgio Moro. Porém, ela simplesmente nunca existiu. Esse mesmo juiz de piso afronta uma decisão do STF. Porém, pior que a ousadia foi a submissão da Suprema Corte a mais uma das ilegalidades cometidas pela 13ª Vara de Curitiba. A capitulação do do STF faz suscitar elucubrações quanto a forças mais poderosas que as do Estado. Para a agonia do moribundo Estado Democrático de Direito, em meio a tantos despautérios jurídicos e políticos, Lula está preso há mais de 30 dias sem que os Conselhos de Justiça e do Ministério Público soltassem um muxoxo contra fatos que colocam em xeque a paz social brasileira.

Trata-se de um comportamento escancaradamente parcial, em favor das elites que não admitem devolver o País aos brasileiros. É um dos procedimentos para se florir a vinha do ódio, cultivada pela elite escravocrata brasileira e fartamente distribuída pelos seus veículos de comunicação, como a Rede Globo, por exemplo. A cínica indiferença do Judiciário, além de inocular ódio nos injustiçados, garante espaço e guarita para se praticar todo tipo de ato contra as esquerdas, contra Lula e contra o PT.

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Vivemos uma guerra civil conduzida democraticamente pelos: Judiciário, Ministério Público Federal, Polícia Federal e veículos de comunicação. De acordo com essas instituições, a alguns é permitido o uso de armas de fogo e, a outros, permite-se a condição de alvo. Fora da democracia e das leis é a barbárie. É para ela que estamos sendo conduzidos desde que a democracia e o mais alto código de leis brasileiras, a CF de 1988, foram suprimidos. A única maneira de restituir a paz nacional, antes que se estabeleça definitivamente o caos, é restituí-las por meio de eleições livres, com a participação de Lula, que é internacionalmente reconhecido como um preso político.

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