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Arthur Figueiredo

Jornalista e professor, com especialização em comunicação. Colaborador do portal Yahoo, comentarista, colunista: rádios Poliesportiva, Metropolitana AM 1070, redator do portal Torcedores.com, Assessoria de Comunicação da equipe União Mogi e colunista do jornal Gazeta Regional.

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O discurso “liberalóide” nas periferias é um crime em forma de populismo

Talvez a mais difundida seja a do famigerado “livre mercado”, discursado por liberais, entreguistas, que quase sempre prestaram o papel de destruir instituições públicas para privilegiar as elites econômicas

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Há algum tempo, as falas populistas da direita e extrema direita tem chegado às periferias: talvez a mais difundida seja a do famigerado “livre mercado”, discursado por liberais, entreguistas, que quase sempre prestaram o papel de destruir as instituições públicas do país para privilegiar as elites econômicas. 

Quando a fala chega a um vendedor de água ou até mesmo o dono da barraquinha de cachorro-quente, atinge um papel distorcido sobre o que é fato ou que é simplesmente uma plataforma eleitoreira. 

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Verdade seja dita: governos, em especial de direita ou extrema direita, tampouco fizeram para a classe de pequenos empresários, autônomos, profissionais liberais. Contraditoriamente, o partido que abaixou a taxa de juros , e que é execrado pela burguesia foi a que mais flexibilizou o acesso ao micro crédito. 

O Partido dos Trabalhadores, tido até por alguns especialistas como um partido de esquerda mas com um pezinho no liberal, pelo fato de ter se assumido como um sistema de governo que aliou as elites e o povo brasileiro a um projeto econômico sustentável, através de políticas públicas e o estreitamento das relações com bancos e empreiteiras. 

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O mito do liberalismo econômico, seguindo a cartilha de Adam Smith, com estado sendo menos intervencionista e a política neoliberal nefasta, rechaçando direitos de bem estar social e abertura de um suposto mercado. 

As diferenças se acentuam quando FHC, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso engaja uma política neoliberal, acabando com as empresas, indústrias. Estatais como Vale que tinham grande valorização de mercado entregue a preço de banana para o mercado internacional. 

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De exportador a importador, se a moeda brasileira tão desvalorizada já não conseguia desempenhar minimamente um papel competitivo, hoje, com colapso econômico atingindo o planeta por conta da pandemia, o aumento dos gastos se multiplicou em muitas vezes. 

Sabendo disso, americanos e chineses, atuando em mercados emergentes com intenção de propagar seus impérios, usam da crise um meio de fomentar poder e instalar um clima de falta de perspectivas, ao redor do mundo. 

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E a pergunta que fica: o mercado preenche as necessidades, os anseios do bem estar social? A resposta é muito clara e objetiva. Não. Se em uma pandemia, falta se máscaras, leitos, oxigênio, por um fato, de governos entreguistas deixaram as estatais se sucumbirem para privilegiar seus pares. 

O reflexo está na quantidade de mortes no Brasil, Estados Unidos: países com vícios ideológicos do romântico capitalismo, de joelhos para uma elite mundial. A fala de um CEO de uma grande empresa na periferia é um “tiro na dignidade”: distorceram o papel do estado e fizeram do povo uma massa de manobra para o projeto neoliberal, já enraizado por essas terras. 

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As elites políticas fizeram e fazem suas coligações empresariais, deixaram o crédito acessível para os grandes “tubarões do mercado” e o pequeno vive o eterno sonho de liberdade. Se o BNDES existe para os “poderosos”, o sonho por justiça e igualdade só passa por uma realidade meramente distorcida por aqueles que acreditam na utopia sobre o livre mercado no Brasil.

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