O dominó do governo Temer
atual governo é recordista em queda de ministros, com Geddel completando meia dúzia de auxiliares nocauteados em apenas sete meses. Todos, à exceção de Calero, vinculados a atos de corrupção e todos envolvidos com muita dedicação na derrubada da presidenta eleita em eleições democráticas, Dilma Rousseff
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A primeira peça a cair, atropelada pela avidez golpista, foi o amigo do peito, Romero Jucá. Na gravação oculta do presidente da Transpetro, Sérgio Machado, a confabulação explícita do golpe:" Eu acho que a gente precisa articular uma ação política". "Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria".
Quem derrubou a pedra seguinte foi outra gravação do mesmo presidente da estatal. O ministro, vejam que ironia, da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira faz críticas severas à Lava Jato e orienta seu padrinho político, Renan Calheiros, como se defender diante da Procuradoria-geral da República.
Henrique Eduardo Alves, peemedebista de largo costado, sofreu também a sanha vingativa de Sérgio Machado e como tinha levado pra casa 1,55 milhão de propina, foi a terceira peça a cair.
O advogado-geral da União, Fábio Medina Osório caiu porque caiu na besteira de querer investigar os políticos envolvidos na Lava Jato e bateu de frente com o todo poderoso ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha
E por fim, o vendaval Geddel, que forçou a queda de Calero que derrubou Geddel
Pelas regras do jogo do IPHAN só se permitia a construção de treze andares no espaço chique da LA Vue Ladeira da Barra, área tombada em Salvador.
- Mas não pode, o apartamento de Geddel fica bem mais acima "... e eu que comprei em andar alto, como fico?"
A pressão sobre Calero, feito Ministro da Cultura na cota do peemedebista Eduardo Paes, foi intensa, com envolvimento direto do Chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha e o próprio presidente Michel Temer
Daí pra frente foi só fogueira, inclusive com a 'esquisita' gasolina da Rede Globo, que deu um espaço imenso no Fantástico ao jovem Calero, peemedebista de 34 anos, que andou por algum tempo no aconchego do ninho tucano.
FHC, Aécio e Gilmar Mendes, os tucanos que mais gritaram e confabularam para a derrubada de Dilma, foram os primeiros a acionar os extintores para amenizar as labaredas que incendiavam o governo ilegítimo e impopular de Temer
Mas aí, a fogueira já virava terremoto político, abrindo uma imensa cratera para o PT no Senado e o PSOL na Câmara, entrarem com ações solicitando a saída da peça decorativa da presidência da República, mais conhecido por Michel Temer.
Na contabilidade política, o atual governo é recordista em queda de ministros, com Geddel completando meia dúzia de auxiliares nocauteados em apenas sete meses. Todos, à exceção de Calero, vinculados a atos de corrupção e todos envolvidos com muita dedicação na derrubada da presidenta eleita em eleições democráticas, Dilma Rousseff
A expectativa agora é o conteúdo completo das gravações de Calero, entregues pela Polícia Federal ao STF e as repercussões no governo Temer, já internado na UTI política e respirando com auxílio de aparelhos
Pergunta-se, como alguém na plenitude de suas faculdades mentais, com uma migalha de compreensão histórica, uma fagulha de racionalidade, pôde acreditar, que um bando de raposas velhas da política nacional e uma corja de corruptos de outras eras governamentais, pudessem solucionar a crise ética, econômica e política do Brasil.
Muito pelo contrário! As turbulências políticas, os indicadores econômicos e sociais apontam para o aprofundamente da crise e com uma sinistra expectativa: a brutalidade desmedida da polícia brasiliense contra jovens manifestantes, que gritavam contra 20 anos de penúria social, nos remeteu à lembrança da escuridão que invadiu o país nos tempos repressivos do AI5.
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