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André Granha

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O fim das utopias

No momento extremado que o país vive, vejo sistematicamente defesas inflamadas de teorias utópicas a nível econômico

No momento extremado que o país vive, vejo sistematicamente defesas inflamadas de teorias utópicas a nível econômico (Foto: André Granha)
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Amigos, é um honra escrever para vocês. E fico feliz de poder dar minha contribuição em diversos pontos que julgo pertinentes, pois a nossa luta como sociedade deve ser sempre trazer mais e mais pessoas para a nossa construção de país, trazendo a lógica e a razão para o debate.

No momento extremado que o país vive, vejo sistematicamente defesas inflamadas de teorias utópicas a nível econômico. Apesar de achar todas essas experiências como algo válido para o nosso crescimento como sociedade, jamais aprovaria seguirmos um caminho que não tenha tido sua eficácia comprovada em outro local. E podem acreditar, existem muitas ideias utópicas tanto no que se convencionou chamar de direita como na esquerda.

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A maioria de vocês provavelmente não sabe, mas existe uma discussão teórica para abolição do monopólio do controle estatal da moeda. A linha de raciocínio é a seguinte: todo monopólio é errado, logo o estado não deve ter o monopólio na emissão de moeda, qualquer um pode fazer a sua moeda, desde que tenha credibilidade para tal, com isso num mesmo pais poderia haver diversas moedas, é uma ideia totalmente ligada à escola austríaca, proposta por F.A. Hayek.

Os defensores dessa e outras tantas proposta mostram um monte de benefícios, mas vocês podem me perguntar, você concorda?

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Não mesmo, e sabem por quê? Esse tipo de ideia nunca foi colocado em prática em local algum do mundo e é uma insensatez e desonestidade colocar isso num país pobre e cheio de miséria como o nosso. Não temos o direito ao erro.

O mesmo vale para ideias que aumentem o coletivismo ou populismo extremado, que sempre num primeiro momento podem se mostrar atrativas mas a longo prazo sempre se mostram inviáveis, não existe almoço grátis e isso serve para todos, para todos esses defensores de tais ideias, lembro mais uma vez que nosso país é pobre, com muitas malezas, e não temos o direito de trilhar um caminho desconhecido, sabendo que existem amplas pesquisas internacionais mostrando o melhor caminho a seguir, devemos deixar o emocional de lado e nos guiar pela razão, pois o que a maioria do nosso povo quer é trabalhar e ser feliz, por isso vamos ter menos utopia, deixemos os ensinamentos positivista entrarem em nossa vida.

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Temos ainda uma população jovem mas em alguns anos seremos um país senil com nível renda média em termos mundiais, e os desafios serão gigantes para a nossa sociedade, vamos envelhecer antes de enriquecer, com todas os desafios que teremos que enfrentar com a nossa previdência, por isso o debate tem que ser colocado com racionalidade e foco, sem fugimos do ponto central sobre pena de prejudicarmos a imensa maioria do povo do nosso país.

Qual será o futuro da nossa previdência social?

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Hoje, a previdência consome 22,7% da despesa total do governo brasileiro. Uma pesquisa internacional apontou que os gastos previdenciários (setor público e privado) equivalem a 11% do PIB no Brasil e a 6% do PIB nos EUA, sendo que a proporção da população norte-americana acima dos 60 anos (16% da população total) é o dobro da brasileira (8% da população total).

Atualmente, 24,1% da população brasileira é menor de 14 anos. Em 1991, a representatividade dessa faixa etária era de 34,7%. Outro fenômeno verificado é o aumento contínuo da representatividade de idosos. Segundo o Censo 2010, 7,4% da população têm mais de 65 anos, contra apenas 4,8% em 1991

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Segundo o IPEA nossa população vai parar de crescer em 2030, sim daqui a 15 anos, estaremos com a população estagnada.

O número de filhos que, em média, cada mulher brasileira tinha em 2007 é insuficiente para repor a atual população brasileira. Isso quer dizer que daqui a 15 anos a população brasileira irá parar de crescer e, consequentemente, a partir dai iremos começar a diminuir. 

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Diante desse cenário surgem novos desafios, em especial para a previdência.

Despesas da previdência em relação ao PIB.

 

 

Sim meus caros, a situação é insustentável, e nessa conta não está incluído os servidores públicos, logo a conta não fecha.

Existem 2 saídas para essa situação ou o país vira uma China e cresce mais, o que não vejo como possível, ou faz a reforma de previdência, quer queiramos ou não é o que vai acontecer.

Outra polêmica via seria o possível incentivo à imigração, tema esse cercado de preconceito, em que pretendo abordar em breve com mais clareza mostrando os benefícios da mesma.

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