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      Enio Verri

      Diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional

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      O financiamento de campanha e o resgate da credibilidade na política

      Partidos que rasgam seus documentos de fundação ao votar a redução da maioridade penal apenas por interesses eleitoreiros e que aprovam o financiamento privado de campanha e a terceirização contrariam seus ideais e distanciam-se da sociedade

      Partidos que rasgam seus documentos de fundação ao votar a redução da maioridade penal apenas por interesses eleitoreiros e que aprovam o financiamento privado de campanha e a terceirização contrariam seus ideais e distanciam-se da sociedade (Foto: Enio Verri)

      Os baixos índices de aprovação que envolvem os políticos de uma forma em geral é uma realidade marcada pelo personalismo e paroquialismo, cujo enfraquecimento partidário e de suas ideologias afastam a população das decisões governamentais.

      Partidos que rasgam seus documentos de fundação ao votar a redução da maioridade penal apenas por interesses eleitoreiros e que aprovam o financiamento privado de campanha e a terceirização contrariam seus ideais e distanciam-se da sociedade.

      Trata-se, assim, de uma configuração perigosa nas casas legislativas e palácios executivos, a qual promove decisões individuais e particulares que sobressaem às políticas efetivas de mudanças sociais quem nem sempre agradam a um eleitorado especifico.

      É sob esta perspectiva que a Câmara dos Deputados pode se redimir perante a sociedade e reprovar o financiamento empresarial. Negado pelos deputados, o modelo de financiamento de campanhas eleitorais, após manobra do presidente da Casa, Eduardo Cunha, voltou a pauta e foi aprovado por 2/3 dos parlamentares.

      Não se pode negar que as dificuldades no sistema eleitoral não recaem, exclusivamente, no modelo de financiamento de campanha, porém, encontra-se em seu núcleo acordos que abrem espaço para privilégios que beiram a ilegalidade.

      No intuito de regulamentar o financiamento eleitoral e de reduzir as disparidades entre competidores, o Partido dos Trabalhadores defende o financiamento público de campanha ou, pelo menos, a limitação de doações individuais. Uma inversão do modelo atual. cuja o financiamento de grandes corporações prevalece.

      Uma medida que não somente segue os princípios ideológicos da agremiação, como também prevê o equilíbrio entre lideranças com poder econômico e populares sem acesso a recursos massivos. Atualmente, os parlamentos estão compostos por uma elite política e econômica.

      O PT mantém seu compromisso ideológico. Seu compromisso com a transparência, representatividade na política, avanços sociais e responsabilidade com a população brasileira.

      * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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