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Luis Filipe Chateaubriand

É professor de Administração Estratégica e autor do livro “Futebol Brasileiro: Um Novo Projeto de Calendário”

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O Imposto Sobre Grandes Fortunas

Para que haja justiça tributária em nosso país, é preciso que pobre pague menos imposto e que rico pague mais

O Imposto Sobre Grandes Fortunas (Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)

Para que haja justiça tributária em nosso país, é preciso que pobre pague menos imposto e que rico pague mais imposto do que acontece atualmente.

Nesse sentido, é recomendável aplicar o Imposto Sobre Grandes Fortunas.

Todo ano, o imposto seria cobrado dos contribuintes cabíveis.

Se a pessoa tivesse menos de um milhão de reais em patrimônio, ficaria isenta.

A partir desse valor de referência, um milhão de reais de patrimônio, a pessoa pagaria 50 % de tudo que excedesse o valor referido.

Primeiro exemplo: o patrimônio da pessoa é de um milhão e oitocentos mil reais.

O milhão está isento.

Os oitocentos mil reais sobrantes são tributados em 50 %, ou seja, quatrocentos mil reais.

Segundo exemplo: o patrimônio da pessoa é de cinco milhões de reais.

O primeiro milhão está isento.

Os quatro milhões sobrantes são tributados em 50 %, ou seja, dois milhões de reais.

Terceiro exemplo: o patrimônio da pessoa é de vinte milhões de reais.

O primeiro milhão está isento.

Os dezenove milhões sobrantes são tributados em 50 %, ou seja, nove milhões e quinhentos mil reais.

A sistemática é bem clara.

Excedeu-se um milhão de patrimônio, paga-se Imposto Sobre Grande Fortunas.

O que se reverte em mais moradias populares, mais gastos com instrução e saúde, mais obras de infraestrutura, mais políticas sociais.

E, com isso, coloca-se rico para pagar imposto no Brasil – algo mais difícil do que se achar uma agulha em um palheiro.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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