O legado de cada um

Quem votar em Bolsonaro no dia 30 outubro poderá dizer aos seus filhos e netos:

Eu participei do genocídio de quase 700 mil brasileiros.

Eu apoiei o maior programa de devastação da Amazônia e do Cerrado.

Eu fui cúmplice do maior esquema de corrupção da história deste país que tirou 65 bilhões de reais da educação e da saúde para comprar apoio político.

Eu condenei mais de 30 milhões de brasileiros à miséria.

E contribuí para o extermínio dos povos originários do Brasil.

Eu impedi que o filho do trabalhador e da empregada pudesse chegar à universidade.

E sabotei os programas de vacinação fazendo ressurgir doenças erradicadas como a poliomielite.

Eu fomentei o racismo, o feminicídio, a homofobia, o estupro e toda sorte de violência contra a mulher e os mais fracos.

E não deixei de atuar também no extermínio da população pobre e preta da periferia das grandes cidades.

Destruí a democracia, fomentei a ditadura e exaltei a tortura!

Fiz proselitismo religioso com fins políticos escusos.

Reduzi a moral a mera hipocrisia.

Eu mergulhei meu país no ódio e fiz da calúnia e da mentira a minha maior arma política!

Só alguns nazistas deixaram um legado semelhante.

Não foi à-toa que Bolsonaro (mentindo mais uma vez) disse, numa entrevista, que seus antepassados eram nazistas e seu avô havia servido nas terríveis SS de Hitler.