O mestre, a foice e o martelo
A maioria esmagadora da esquerda é sonsa, vive da nostalgia de Moscou. Apenas os sujeitos singulares esclarecidos podem perceber isso. Somente estes podem pegar na foice e no martelo…
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Havia um clima psicossocial a partir do ano de 2002 indicando que o Brasil realmente chegaria a ser um República democrática e civilizada. Não somente pela eleição ‘em-si’ de Lula (representação) para a presidência da República, mas pela nova cisão (corte, separação) operada nas urnas pela maioria dos brasileiros, apontando para uma possível abertura da porta da “Senzala”.
Importante frisar que, em nenhum momento, houve a destituição do poder da “Casa Grande”, muito pelo contrário, a elite capitalista financeira ganhou muito, caso contrário não teria permitido a representação Lula Presidente.
Todos ganharam com o governo do PT (Partido dos Trabalhadores), tanto a “Senzala” como a “Casa Branca”, digo “Casa Grande - o “ato falho” (“Casa Branca”) foi espontâneo (se não fosse nem seria um “ato falho”) -, com dúbia interpretação: “Casa Branca” germinal racista brasileira e “Casa Branca” de Washington D.C. (USA), embora ambas se assemelham, a “Casa Grande” tupiniquim é um lote agregado dos Yankees.
Passados os anos vermelhos-ouro do Brasil contemporâneo, finalizados com o Golpe de 2016 e a sub-reptícia deposição da Presidenta Dilma Rousseff, instalou-se um horroroso e estranho Estado de exceção borderline, estruturalmente perverso, atualmente composto por civis e militares.
O que houve para tal derrisão tragicômica?
Não basta mais apontar culpados! Todos nós fomos e continuamos na posição de reféns de um grande Outro, aquele que nos atravessa sem que consigamos extirpá-lo, pois há algo de “gozo” nesses corpos e nessas formas subjetivas de ser Para uma maioria, talvez seja bastante incômodo abandonar essa posição e sobrelevar-se ao estatuto de sujeito singular e histórico para forjar as ações necessárias na construção de uma nova realidade social.
Essas possíveis ações que ainda não se insurgiram, com certeza não poderão se dar no combate “sisífico” ante o “discurso do mestre” (“do capitalista”) que não é “circular”, senão vertical espetado no campo discursivo que inundou todas as instituições (a cultura, o Judiciário, etc.).
Permanecer aí é ficar no mesmo lugar do saber e do mestre, perpetuando assim o modus vivendi e operandi do poder com o qual imagina-se combater.
Os tempos mudaram...
A maioria esmagadora da esquerda é sonsa, vive da nostalgia de Moscou. Apenas os sujeitos singulares esclarecidos podem perceber isso. Somente estes podem pegar na foice e no martelo…
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