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Cássio Vilela Prado

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O povo brasileiro, a política e os cães

Na verdade, a maioria do povo brasileiro, conforme as últimas eleições presidenciais e as recentes pesquisas eleitorais, ainda é um povo fiel às suas origens e refratário aos ladros de cães políticos ferozes, embora, por natureza, ainda não aprendeu a contragolpear. Talvez nem aprenda, pois a perversão canina é um fenômeno estrutural das subjetividades

Na verdade, a maioria do povo brasileiro, conforme as últimas eleições presidenciais e as recentes pesquisas eleitorais, ainda é um povo fiel às suas origens e refratário aos ladros de cães políticos ferozes, embora, por natureza, ainda não aprendeu a contragolpear. Talvez nem aprenda, pois a perversão canina é um fenômeno estrutural das subjetividades (Foto: Cássio Vilela Prado)
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O governo atual do PMDB-PSDB, eleito de forma indireta pelo Legislativo-Judiciário empresarial brasileiro em 2016, sob o áureo epitáfio de codinome Temer, enfrenta os menores índices de popularidade jamais vistos na história brasileira. Aqueles que em tese mais dele necessitavam – e necessitam – foram os primeiros a serem reenviados para a margem social: trabalhadores; aposentados; sem terras e tetos; mendigos, doentes; os sem Educação; os desprovidos da Cultura e do Lazer e todos os pobres baixos e médios de todas as sortes.

Ao mesmo tempo, em todas as recentes pesquisas eleitorais para Presidente da República/2018, o ex-presidente Lula, fito de uma caçada (e/ou cassada política) persecutória forjada de classe, desponta-se vencedor em todos os cenários com uma importante margem de votos sobre o segundo colocado, o Sr. Jair Messias Bolsonaro, condenado na última semana a indenizar a Sra. Maria do Rosário por prática criminosa ofensiva.

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E por falar em Bolsonaro, triste é a nação onde um quarto de seu eleitorado declara abertamente o seu voto a esse condenado e réu no STF (Supremo Tribunal Federal) por incitação ao estupro, apologia à ditadura e atitude preconceituosa, principalmente às mulheres, LGBTs, etc.... Neste caso, o mais incrível é esse senhor ser idolatrado e venerado – assim como outros mais líderes políticos, religiosos, acadêmicos... – num choque frontal fúnebre com aquilo dito pelo ultra-homem mortal Friedrich Nietzsche [Crepúsculo dos ídolos (ou como filosofar com o martelo[1])], por um fã-clube composto também por inúmeras mulheres, gays, lésbicas e simpatizantes diversos, o que não dispensaria o Freud-explica, contudo, basta um Nelson Rodrigues para compreender a relação gozosa entre bandido-vítima; em termos hegelianos, entre senhor-escravo.

Depois daquele segmento aecista-antipetista vingativo ver o seu super-herói desmoronar em lamas de corrupção, juntamente com a direita casagrandense brasileira, decidiram, no âmago das emoções, embarcar na canoa furada do capitão Jair, recrudescendo os seus discursos e suas ações completamente irracionais, beirando o novo trumpismo norte-americano dos supremacistas brancos pit bulls. De fato, são muitas emoções pitbulldenses abaixo da linha do Equador.

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Os brasileiros borderlines estão com medo, borram nas calças, na mídia e nas redes sociais, por isso a única saída que encontraram foi a defesa através do ataque paranoide premeditado. Os seus discursos de ódio generalizados e sem fundamentos racionais são as provas irrefutáveis do mecanismo de defesa utilizado. Atacam e mordem sem motivos aparentes, exalando apenas o medo do retorno da dita esquerda ao poder no Brasil e assim se verem obrigados a conviver novamente com aquilo que mais repudiam: o povão.

Sabiamente, aqueles que toscamente estão no poder hoje, à margem da Democracia e do Estado de Direito, aproveitam-se imensamente do efeito Trump pit bull tupiniquim, assim como se aproveitaram dos movimentos de ruas em 2015.

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Bestial, como não enxergam além de seus próprios umbigos borrados ou de suas patas ferozes a ganir?

Não podem enxergar, caso contrário, ver-se-iam forçados a abandonar os seus donos casagrandenses e os seus sintomas afetivo-emocionais, e a raça brasileira borderline pit bull supremacista – desculpem-me os verdadeiros cães pedigrees da raça PIT BULL pela ofensa – soçobrar-se-iam (lamento pelas mesóclises) no louco e absoluto nada, contudo, bem mais salutar à nação brasileira.

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Entretanto, a direita brasileira se tornou um gueto pós-doc perverso, acutiladora das instituições democráticas e do povo genuinamente brasileiro, tendo em vista a sua impossibilidade constatada de vencer as eleições através do voto popular.

Atualmente ela conta com uma outra carta na manga, o fraldinha neoliberal cinza descartável, Sr. João Dória, aprendiz de feiticeiro supremacista, porém ainda um cãozinho sem o necessário pedigree pit bull.

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Na verdade, a maioria do povo brasileiro, conforme as últimas eleições presidenciais e as recentes pesquisas eleitorais, ainda é um povo fiel às suas origens e refratário aos ladros de cães políticos ferozes, embora, por natureza, ainda não aprendeu a contragolpear.

Talvez nem aprenda, pois a perversão canina é um fenômeno estrutural das subjetividades. Não se é perverso quando não se pode sê-lo. A perversão está para a natureza animal quanto a cultura está para o espírito sublime.

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No Estado Democrático de Direito, próprio das culturas mais elevadas, o povo não se sucumbe facilmente à barbárie animal....

[1] NIETZSCHE, Friedrich – Crepúsculo dos ídolos (ou como filosofar com o martelo) – "(...) Melhorar a humanidade? Eis a última coisa que eu prometeria. Não esperem de mim que eu erija novos ídolos! Que os antigos aprendam como é ter pés de barro! Derrubar ídolos - é assim que chamo todos os ideais -, esse é meu verdadeiro ofício. É inventando a mentira de um mundo ideal que se tira o valor de realidade, sua significação, sua veracidade...A mentira do ideal foi até agora a maldição que pesou sobre a realidade, a própria humanidade se tornou mentirosa e falsa até o mais fundo de seus instintos-até a adoração dos valores opostos àqueles que poderiam lhe garantir um belo crescimento futuro (...)".

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