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Robert Lobato

Administrador, especialista em marketing, ativista digital, editor do blog www.robertlobato.com.br

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O problema não é o Presidencialismo de Coalizão, mas o "Presidencialismo de Colisão"

De forma paradoxal, a força do PMDB está em justamente em não ter projeto de país, em limitar-se a ser a muleta politica para a famigerada, mas necessária, governabilidade

De forma paradoxal, a força do PMDB está em justamente em não ter projeto de país, em limitar-se a ser a muleta politica para a famigerada, mas necessária, governabilidade (Foto: Robert Lobato)
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Nas últimas semanas viu-se muito falar em crise do chamado Presidencialismo de Coalizão tendo como pano de fundo, principalmente, a relação do governo Dilma com o PMDB.

Ora, sabe-se que o PMDB traz nas veias o DNA do governismo.

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O partido do saudoso Ulisses Guimarães tem sobrevivido politicamente pela sua extraordinária capacidade de ser o "fiel da balança" dos sucessivos governo desde a redemocratização do país.

O grande mérito do PMDB, ou demérito, como queiram, é ser ao mesmo tempo o maior partido do Brasil e ainda assim não ter projeto para o país. Funciona na prática como uma federação de partidos regionais com seus vereadores, prefeitos, governadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores.

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De forma paradoxal, a força do PMDB está em justamente em não ter projeto de país, em limitar-se a ser a muleta politica para a famigerada, mas necessária, governabilidade.

Nesse sentido, não se trata de acusar o tal Presidencialismo de Coalizão de ser o grande vilão das crises que o país atravessa. Pelo contrário, o Brasil precisa é de mais coalização, de reunião de forças democráticas e republicanas para superar as crises.

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O problema fundamental não está no Presidencialismo de Coalizão em si, mas no modelo, na forma como ele se dá atualmente, ou seja, sustentado num sistema político, partidário e eleitoral que favorece o fisiologismo, a barganha e a chantagem de toda natureza. Não é por acaso que a reforma política é atravancada no Congresso Nacional há décadas, e tendo o PMDB historicamente como maior partido (governista) do parlamento brasileiro.

Enfim, o Brasil precisa inaugurar um novo padrão de relação política entre o executivo e o legislativo. E isso só será possível com uma ampla reforma política que estabeleça um conceito novo sobre o Presidencialismo de Coalizão.

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Sem uma reforma política séria, o país continuará regido pelo "Presidencialismo de Colisão".

O PMDB agradece.

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