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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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O que é bom para Bolsonaro não é bom para o Brasil

"A visita de Bolsonaro e sua trupe aos Estados Unidos tem sido uma sucessão de insultos ao Brasil e aos brasileiros, de uma forma jamais vista em nossa história", avalia o jornalista Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia; "O embaixador da ditadura Castello Branco nos Estados Unidos, Juraci Magalhães produziu uma das frases mais calhordas da história brasileira: 'O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil'. Cinquenta e cinco anos depois, podemos dizer que o que é bom para Bolsonaro não é bom para o Brasil"

O que é bom para Bolsonaro não é bom para o Brasil (Foto: REUTERS/Carlos Barria)
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Por Alex Solnik,para o Jornalistas pela Democracia - A visita de Bolsonaro e sua trupe aos Estados Unidos tem sido uma sucessão de insultos ao Brasil e aos brasileiros, de uma forma jamais vista em nossa história. Todos os presidentes, desde Getúlio Vargas negociaram com os americanos sem perder a dignidade.

Paulo Guedes, o ex-Posto Ipiranga fez o oposto do que faria qualquer ministro da Economia estrangeiro em visita a um país: elogiou os produtos americanos – Disney, Coca-Cola, jeans – e escondeu os brasileiros. Afinal, ele foi lá para vender produtos nossos ou os deles? Ele é ministro de qual país?

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Bolsonaro se deslumbrou por se hospedar na Blair House como um escoteiro convidado para dormir na casa do chefe do grupo. Também nos enxovalhou – o verbo "enxovalhar" é o mais correto – ao comparar imigrantes brasileiros a criminosos. Nunca se viu tamanha demonstração de sabujice e de falta de respeito para com os cidadãos de seu país.Um presidente como deveria ser (a primeira-ministra da Nova Zelândia, por exemplo) pediria a Trump que legalizasse os imigrantes brasileiros em vez de demonizá-los.

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Como cereja do bolo, fez uma visita de cortesia à diretora da CIA, Gina Haspel, que comandou prisões secretas da agência de espionagem, onde a tortura era empregada como forma de obter confissões. Ela é a "Brilhante Ustra" dos EUA.

A tortura é a tradução mais cruel da pusilanimidade. Todos que a praticam, permitem ou elogiam são pusilânimes.

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O embaixador da ditadura Castello Branco nos Estados Unidos, Juraci Magalhães produziu uma das frases mais calhordas da história brasileira: "O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil".

Cinquenta e cinco anos depois, podemos dizer que o que é bom para Bolsonaro não é bom para o Brasil.

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