O que não ajuda, atrapalha!

Rodrigo Maia foi buscar na iniciativa privada e organizada, os meios para justificar os seus fins.

Tipificado claramente os anseios do Poder Legislativo nesse acordo assinado ontem, cujos os principais objetivos são “ Reestruturar os serviços que a Câmara presta, oferecendo um serviço de qualidade” e a “ Revisão das bases do Serviço Público em todo o Estado brasileiro”, a questão é : por que buscar essa solução na iniciativa privada?

Onde está escrito que a melhor solução para o bom funcionamento do serviço público está antagonicamente na iniciativa privada e não na audiência popular, realizada através de consultas públicas sistemáticas e programadas?

Quem utiliza mais o serviço público? o pobre do trabalhador assalariado ou o empresário rico e poderoso?

A quem mais impacta o péssimo atendimento, que muitas das vezes é oferecido como o melhor e único no serviço público?

Quem frequenta as longas filas, corredores fedorentos e macas da maioria dos hospitais públicos sucateados ( há exceções) do serviço público de saúde?

A quem Rodrigo Maia pensa em ludibriar, trazendo uma organização empresarial política como solução supra-eficiente para os problemas do serviço público?

Por que não buscar em quem mais utiliza esses serviços, a melhor solução para atende-los?

A bem da verdade fica quase impossível ter um serviço público eficiente e de qualidade - no padrão Fifa - com um Congresso comprometido com polpudas emendas oferecidas às vésperas de importantes votações, do que evidentemente com o bem estar comum dos menos favorecidos, motivos aos quais, foram devidamente eleitos.

O Botafogo da Odebrecht buscou esse Movimento Político- Empresa rual para chamar de seu e tentar se viabilizar com o apoio desses grandes grupos para a presidência em 2022. O que for além disso, é a mais pura alegoria para brasileiro metido a americano do norte ver.

Fica aquela velha máxima então: O que não ajuda, atrapalha!