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      Marcelo Zero

      É sociólogo, especialista em Relações Internacionais e assessor da liderança do PT no Senado

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      O que vale pra um não vale pra outro!!!

      Sociólogo Marcelo Zero, colunista do 247, lembra da reunião que o então presidente Fernando Henrique Cardoso fez no Palácio do Alvorada, em dezembro de 2002, com os principais empresários do País, para pedir contribuições para a construção do seu instituto; na ocasião, FHC arrancou R$ 7 milhões, cerca de R$ 17,6 milhões atualmente; "FHC fez uma reunião num prédio público, ainda na presidência, para pedir dinheiro às empreiteiras e aos banqueiros para seus fins privados. O jantar, caríssimo, com finos vinhos franceses, foi pago com dinheiro público. Todo o mundo achou lindo. Ninguém sequer insinuou que podia ser propina por serviços prestados (muitos). Agora, imagina se tivesse sido o Lula", diz Zero 

      Sociólogo Marcelo Zero, colunista do 247, lembra da reunião que o então presidente Fernando Henrique Cardoso fez no Palácio do Alvorada, em dezembro de 2002, com os principais empresários do País, para pedir contribuições para a construção do seu instituto; na ocasião, FHC arrancou R$ 7 milhões, cerca de R$ 17,6 milhões atualmente; "FHC fez uma reunião num prédio público, ainda na presidência, para pedir dinheiro às empreiteiras e aos banqueiros para seus fins privados. O jantar, caríssimo, com finos vinhos franceses, foi pago com dinheiro público. Todo o mundo achou lindo. Ninguém sequer insinuou que podia ser propina por serviços prestados (muitos). Agora, imagina se tivesse sido o Lula", diz Zero  (Foto: Marcelo Zero)

      Em dezembro de 2002, FHC ofereceu um jantar no palácio da Alvorada ao PIB. Presentes, entre outros, Emilio Odebrechet. Na ocasião, FHC passou o chapéu para construir seu Instituto.

      Resultado da arrecadação em apenas uma noite: R$ 7 milhões. Em valores de hoje, R$ 17,64 milhões.

      Isso mesmo. FHC fez uma reunião num prédio público, ainda na presidência, para pedir dinheiro às empreiteiras e aos banqueiros para seus fins privados. O jantar, caríssimo, com finos vinhos franceses, foi pago com dinheiro público.

      Todo o mundo achou lindo. Ninguém sequer insinuou que podia ser propina por serviços prestados (muitos).

      Agora, imagina se tivesse sido o Lula.

      * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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