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Ricardo Mezavila

Escritor, Pós-graduado em Ciência Política, com atuação nos movimentos sociais no Rio de Janeiro.

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O rato que pariu o bolsonarismo

Só a Bolsonaro interessa clima de caos (Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto)
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Tendo passado um ano do segundo turno, que elegeu o pior presidente da história, fiz um exercício de memória e recuperei textos escritos durante a campanha até a colisão do Brasil contra o paredão fascista. 

O texto abaixo escrito em 2018, dias antes do segundo turno, é uma homenagem às madames espichadas e preconceituosas, aos senhores ricos e racistas, aos jovens nutelas que foram às ruas contra o PT, contra os direitos dos trabalhadores, contra a aposentadoria, contra a entrada de pobres nas universidades, contra a soberania, contra a democracia, contra o Brasil.

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Antes de se tornar um rato asqueroso e fedorento, o fascismo no Brasil era um camundongo perfumado, higienizado que, camuflado entre nós, passava despercebido. Sozinho com seus pensamentos, o ratinho sentia que algo não ia bem, seu sentimento escravocrata não admitia que o amor e a solidariedade estivessem dentro dos discursos políticos dos partidos de esquerda.

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Quando o discurso deixou de ser somente oratória e foi para a prática, o camundongo não se conteve e deixou transparecer sua ideologia autoritária, sua inconformidade com a ascensão dos não-ratos. Ao sair do bueiro para as ruas, o rato nazifascista percebeu que sua voz ecoava aqui e ali com uma certa frequência e potencialidade.

Rastejando pelas redes sociais, o roedor viu que não estava sozinho, que seus sentimentos de negação à democracia era uma realidade, ainda que mascarada. Vieram as eleições e o rato, agora enorme e sujo, juntou-se a outros tantos de sua espécie e carregaram nos ombros uma personagem tirana e inepta, que reuniu em torno de si os votos da turminha do bueiro, em grande parte fundamentalistas das 'assembleias' e 'universais'.

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Agora que tomou as ruas, o fascismo ameaça parir um monstro em praça pública, um 'mito' será desovado na história para perseguir a classe operária, os negros, os índios, os homossexuais e as mulheres.  O rato é uma ameaça para a nossa liberdade, soberania e direitos sociais.

Subvertendo os Irmãos Grimm, o rato é quem hipnotiza os homens com sua flauta, mas como em 'O Flautista de Hamelin', a intenção é afogá-los.

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