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Pedro Carrano

Jornalista, integrante da organização Consulta Popular e coordenador do jornal Brasil de Fato Paraná

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O risco de golpe permanece após as eleições

A ameaça de golpe e de ações violentas contra a esquerda em nenhum momento podem ser descartadas

(Foto: Reuters)
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Pedro Carrano

O governo Bolsonaro é um inimigo perigoso e consolidou, em quatro anos, uma base social equivalente a um terço do eleitorado. Possui uma retaguarda orgânica dos militares, assentados em milhares de cargos no interior do Estado. Ele reuniu também, em parte, a irritação presente nos trabalhadores com as instituições desgastadas no país. 

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A ameaça de golpe e de ações violentas contra a esquerda em nenhum momento podem ser descartadas. Assassinatos recentes o demonstram. Porém, é fato que as condições limitam Bolsonaro para o intento golpista próprio do neofascismo. Hoje, o candidato não amplia nas pesquisas e não atrai novos setores para seu discurso fascista, como o fez em 2018. 

Está diante de uma burguesia brasileira vacilante, mas que tem desembarcado de seu governo. Daí também a importância para as forças populares de resolver o jogo no primeiro turno, enquanto o inimigo está dividido. 

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Já Lula está em outra situação, apresenta-se com o que realizou no passado e ao mesmo tempo com sabor de novidade. O êxito dos atos nos estados do sul mostra que está em ascenso. A chance de vitória de Lula no primeiro turno existe e virou palavra de ordem da militância.

O risco reside na condução do futuro governo. Isso porque hoje é evidente que há um processo consolidado de organização da extrema-direita no plano mundial. E um cenário em que o imperialismo define abertamente o enfrentamento ao bloco Rússia e China. 

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A necessidade de frente ampla neste momento deve ser motivo de reflexão na sequência. Um arco amplo de alianças é sempre bem-vindo. Porém, se o governo progressista desencorajar a frente popular e a organização das massas, não se preparando para o próximo cenário, a chance de a base social bolsonarista desgastá-lo é grande. 

Não cabem vacilos. Nem agora e nem depois. Organização popular, transformar em política pública as iniciativas de cooperativismo da pandemia, gerar políticas de moradia e renda básica organizadoras, são necessidades urgentes do próximo período!

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