O rodízio pelo fascismo é a arma da mídia contra o Brasil
'A mídia bajula Tarcísio - aquele que chancela o massacre de negros e pobres por uma polícia sanguinária e violenta', alerta o colunista Tiago Barbosa
A mídia corporativa apostou em Aécio Neves - aquele gravado dizendo para achar "um que a gente mate antes de fazer delação".
A mídia apostou em Jair Bolsonaro - aquele defensor da tortura que conclamou a fuzilar a petralhada.
A mídia já apostou em Fernando Collor - aquele "caçador de marajás" impichado por corrupção.
A mídia apostou em Sergio Moro - aquele condenado pelo STF por parcialidade descarada contra Lula.
E apostou igualmente em Deltan Dallagnol - aquele cassado e hoje ficha-suja aos olhos da lei.
A mídia bajula hoje Tarcísio - aquele que chancela o massacre de negros e pobres por uma polícia sanguinária e violenta.
A mídia tem tara por Guedes - aquele filmado falando em colocar granada no bolso do servidor público - visto como "o inimigo".
A mídia naturaliza Arthur Lira - aquele que empareda o governo com o centrão para abocanhar o orçamento.
Da violência policial ao achaque, da precarização ao caos - nada importa para essa mídia avessa à vida com cidadania, justiça e inclusão social.
Nada.
O mandamento acima de todos e abaixo da dignidade é o ódio incurável contra Lula, à esquerda e ao próprio país.
É a linha editorial estampada no malabarismo das manchetes, no apagamento das conquistas sob um governo popular e na distorção descarada de dados para favorecer o candidato de ocasião.
Inexiste critério jornalístico fundado no respeito aos direitos humanos ou no princípio elementar da profissão pela fidelidade factual.
A ordem é soprar o caos, embaralhar a realidade e instigar mentiras para fazer da confusão um trampolim de gente aventureira - e politicamente perigosa.
A mídia agora topa um rodízio pelo fascismo para solapar o desespero na disputa pelo poder - e faz desse absurdo a arma de sempre contra o Brasil.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
