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O trabalho de base para mudar

Nós temos que educar os militantes e fazer com que eles pratiquem a rebeldia, conscientizá-los que a justiça e que as mudanças para a classe trabalhadora só vão acontecer com rebeldia e muita revolta e não temos que respeitar as leis do estado Burguês. Somente destruindo o estado Burguês e o sistema repressivo e seu conjunto de leis que o povo será livre

Nós temos que educar os militantes e fazer com que eles pratiquem a rebeldia, conscientizá-los que a justiça e que as mudanças para a classe trabalhadora só vão acontecer com rebeldia e muita revolta e não temos que respeitar as leis do estado Burguês. Somente destruindo o estado Burguês e o sistema repressivo e seu conjunto de leis que o povo será livre (Foto: José Rainha Júnior)
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A essência de uma organização, seja de um Partido político, uma organização revolucionária ou um movimento social para que ela tenha a capacidade de levar seus objetivos até a vitória, tem que ter como princípio o trabalho de organização das bases. A base é o local de trabalho onde os excluídos, operários e camponeses moram e vivem seus cotidianos. As bases são como uma arvore; sua estrutura está assegurada nas raízes, assim como um edifício sem os pilares não para de pé, é nas bases operárias e camponesas que vamos construir a força motriz de nossa revolução.

Uma organização que deixa de fazer o trabalho de base, tende a desaparecer com o tempo. O Marxismo nos ensina "que a qualidade dentro da quantidade faz a quantidade a ter qualidade". Então, se nós quisermos dar qualidade as nossas bases dispersa que vivem nas periferias, os operários camponeses e tantos outros dispersos na base dos partidos de esquerdas nos movimentos sociais populares sindical, nós temos que nos inserir no meio delas e com a teoria cientifica da organização formar estas bases construir os quadros com capacidade política de dirigir e liderar as organizações e as massas tendo a prática da organização e da mobilização, e orientá-los sobre a teoria Marxista Leninista avançar na construção da nossa força política e motriz e na construção de nossa revolução.

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O trabalho de base deve ser a fonte onde os dirigentes de esquerda deve alimentar seus conhecimentos e abastecer as suas convicções éticas, da dignidade de justiça e de lealdade, porque a diferença entre nós que representamos o povo é muito grande daqueles que diz representar o povo com seus projetos de enganação, de traição e usurpação. Precisamos diferenciar aquilo que falamos daquilo que praticamos. O que nos faz diferente não é aquilo que falamos e sim o que fazemos, ou seja, é a pratica a conduta e aqueles que perdem a sua origem de onde veio, logo perde o discurso, bem como a conduta, este mal vem atazanando nossas lideranças e nossos dirigentes da esquerda, tanto nos Partidos como nos Sindicatos e os Movimentos Sociais.

Os grandes problemas que vivemos hoje é que a grande parte de nossos dirigentes quando se torna dirigente, pensa que lhe dá o direito de ser diferente dos que ficaram nas bases, quando se distancia das suas bases muitos já andam diferente, os amigos não são os mesmos, os palavreados já têm um outro vocabulário se encanta com os confortos dos cargos e as beneficias que o Estado lhe oferece. Frei Betto em seu livro A Mosca Azul retrata muito bem o comportamento de nossos dirigentes de esquerda quando chegam ao poder. Pensaram que já tomaram o poder e não precisam de ninguém, tratam as suas bases com diferença e já não têm o mesmo comportamento de antes, as relações são outras, nunca têm agenda para falar com aqueles que representam, suas secretarias são jovens bonitas e trazem sempre o encanto que leva os nossos quadros sempre estarem ocupados e com suas habilidades vão distorcendo, e o que é necessário e prioritário sempre fica para depois, andam com o nariz em pé e não enxergam mais onde pisam, suas cabeças andam nas nuvem e suas agendas sempre cheias. Se querem retornar um telefonema quando são solicitados, nunca têm tempo para atender as lideranças que ficou nas fábricas, nos acampamentos, nos bairros. Essa prática e outras levaram muitos de nossos dirigentes a se distanciar das bases. Depois que se distanciou é muito difícil voltar, pois quando se perde a confiança com base vai-se a lealdade para sempre.

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Os núcleos de base nas fábricas, nos locais de trabalho tanto no campo como na Cidade foram abandonados, as nossas lideranças trocaram a poeira pelo salão e lá só voltam no período que precisa das massas, principalmente nos anos eleitorais para pedir seu voto, que aliás não é mais o voto da consciência, mas sim dos interesses dos negócios, das trocas de favores. A prática nada se diferem dos demais candidatos da direita, os muros das Cidades não tem mais as pichações de revolta, mas sim são comprados os espaços e lá são escritos como está nas leis nada se pode fazer fora das leis, os muros sempre foram e devem ser os espaços dos rebeldes praticarem suas rebeldias, assim como as ruas e praças são locais do povo construir a sua história. Nós temos que educar os militantes e fazer com que eles pratiquem a rebeldia, conscientizá-los que a justiça e que as mudanças para a classe trabalhadora só vão acontecer com rebeldia e muita revolta e não temos que respeitar as leis do estado Burguês. Somente destruindo o estado Burguês e o sistema repressivo e seu conjunto de leis que o povo será livre.

Sem o trabalho com as bases não é possível construir uma organização forte que leve a vitória da classe trabalhadora, daí que com urgência nós temos que começar tudo de novo e esta tarefa será para toda militância que estão na bases e que vive a realidade do povão excluídos. Ou seremos ousados nesta tarefa política que a história nos está cobrando ou seremos cobrado por ela, os vícios já contaminou os nossos dirigentes e as nossas organizações tanto social com sindical e partidária são poucos os que ainda vão às bases e tem como referência, a essência de um novo projeto é possível a se construir isso dependera do comportamento da nova militância que vai surgir no seio das massas. O trabalho de base precisa ser feito para que surjam novas lideranças, para que os nossos jovens não sejam soldados do tráfico ou manipulados para formar o exército fascista dos Bolsonarismo de estrema direita. Só se forma consciência política com formação política e a nossa esquerda de modo geral abandonou o trabalho de formação política, os que ainda tentam insistir neste caminho muito deles são criticados e chamados de Dinossauros. Queria aqui ressaltar o magnífico trabalho de formação política de bases que o PCO (Partido da Causa Operaria) vem realizando nos bairros com as massas excluídas, bem como com os Operários das fábricas e serviços o companheiro Rui Pimenta disse uma coisa muito Importante "entre fazer a revolução e não fazer nada, precisa fazer alguma coisa". Nós da FNL (frente nacional de luta campo e Cidade) estamos comprometidos com esta filosofia, somos embriões mas temos rumos definidos da onde queremos chegar, queremos somar a todos militantes e dirigentes das organizações de esquerda e dos movimentos sociais, populares e sindical que luta por mudanças da estrutura do Estado burguês, do campo e da Cidade para construir este novo amanhecer.

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Os nossos filósofos que dominam a teoria científica da luta de classe, precisam sair do armário e desafiar a irem para as favelas, para as fábricas, para o campo e formar a nossa militância, ajudar os operários e camponeses a construir a sua liberdade, o conhecimento não pode ser um patrimônio de um indivíduo, ele é coletivo e deve estar a serviço da coletividade para que cumpra seu papel libertador, assim foi Karl Marx, Lenin, Mao Tsé-tung, Marighela e outros, morreram pobres miseráveis sem ter onde morar e o que viver, mas deixaram um legado para a humanidade que; a liberdade não é utopia. O trabalho de base precisa ser feito para a criação dos núcleos, com as mulheres, jovens, com os Negros, Índios e todos os excluídos. Precisam ser feitos com urgência, para que se crie uma força motriz da revolução e avançamos na tomada do poder da Burguesia, caso contrário só vamos lamentar e deixar para os que vem depois fazer aquilo que nos cabe fazer no momento da história. Ou temos ousadia de nos desafiarmos ou seremos aqueles que assim o poeta descreveu. "Já disse um homem que morreu e ficou na história que tem uma camada na sociedade que a roda da história para traz quer girar, mas este não serve para pôr as mãos nesta manivela e ficarão da janela olhando a roda da história o povo girar".

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