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Cássio Vilela Prado

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Ódio, ressentimento e política: difamações niilistas debiloides

O ódio talvez seja um sentimento imanente à raça dos mamíferos humanos brasileiros, mas não é necessário nele permanecer. As suas consequências podem ser altamente destrutivas e irreparáveis

O ódio talvez seja um sentimento imanente à raça dos mamíferos humanos brasileiros, mas não é necessário nele permanecer. As suas consequências podem ser altamente destrutivas e irreparáveis (Foto: Cássio Vilela Prado)
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Percebe-se o recrudescimento do ódio nas manifestações verbais das redes sociais e nas ações de ruas do Brasil, deflagrado em nossa História Contemporânea, eminentemente a partir de junho de 2013, na capital gaúcha de Porto Alegre, onde estudantes protestavam contra o aumento das tarifas do transporte público, culminando em violentos confrontos de rua entre manifestantes e policiais, na cidade de São Paulo, em treze de junho do mesmo ano, ocorridos também em diversos locais brasileiros e no exterior. Contudo, a pauta reivindicatória se estendia também a outros temas como a péssima qualidade da prestação de serviços públicos e a "corrupção generalizada" de nossos governantes, obrigando as autoridades políticas a construírem uma "agenda positiva" para o país, enquadrando a corrupção como crime hediondo; a revogação do aumento das tarifas de transporte e a derrubada da PEC 37 – que desmontava as investigações do Ministério Público –, além de derrubar o "voto secreto" nos processos de cassação de legisladores acusados de irregularidades; dentre outras medidas.

Pode-se pensar, inclusive, que este estado de "rebeldia popular" visto em junho de 2013 no Brasil, comparado por alguns articulistas políticos como um fenômeno similar à "Primavera Árabe", no Mundo Árabe, à "Occup Wall ST", nos Estados Unidos e ao "Los Indignados", na Espanha, fosse um prenúncio arquitetado para desgastar o governo brasileiro da ocasião, comandado no executivo pela Presidente petista Dilma Rousseff, haja vista a iminência do ano eleitoral de 2014.

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Além disso, viu-se nas manifestações do "Outono Brasileiro de 2013" outro fenômeno não captado pelos analistas políticos, qual seja, um tipo de niilismo passivo destruidor, no qual se esvazia o sentido das coisas mundanas, inclusive das coisas públicas e políticas, acirrando o ódio e o ressentimento sem alvo determinado, portanto disparado para todos os lados. Daí é preciso eleger uma Joana d'Arc para apedrejá-la ou um Lula para esquartejá-lo, pois assim fazendo, se explica o motivo inconsciente de tais sentimentos, dando-lhes sentido e significação.

Sim, em face do exposto, aquele sentimento nacional "sem nome certo" que vigorou na "Estação Junina de 2013" começava a ganhar sentido mais pleno e explicativo na campanha eleitoral para Presidente da República de 2014.

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De repente, de fato, eclode a "Primavera Brasileira de 2014", no mês de setembro, aproximadamente quinze dias antes do dia da votação. A triste e amarga figura do candidato Aécio Neves, representante genocida lesa-pátria, associado aos principais meios de comunicação do país e a um "covil de lobos famintos e sanguinários", não mediram esforços para entorpecerem grande parte da população brasileira para direcionarem as suas "pedras ressentidas e odientas" ao alvo forjado pelo bando de canalhas neoliberais benevolentes na casca, mas sanguessugas perversos no centro. Estes sombrios e malévolos senhores aéticos e imorais não conseguiam mais conviver com a nossa incipiente Democracia Popular, disparando calúnias, difamações e obscenidades contra a candidata socialdemocrata da situação, assim como ao maior líder popular da nossa História, o Senhor Luiz Inácio Lula da Silva e a todos os seus simpatizantes e defensores, num verdadeiro ringue eleitoral eletrônico e concreto, onde o banditismo excludente do capitalismo tupiniquim se despia de sua "pseudobela alma", mostrando a sua nudez com as suas "podres vísceras nauseantes e despóticas" e a sua "boca fétida canibal devoradora da Diferença e da Democracia".

Esse intragável, dissimulado e debochado candidato derrotado nas urnas democráticas já anunciava no mesmo dia o que viria pela frente, diante da quarta derrota presidencial consecutiva dos larápios. O "PT e a sua turma" deveriam ser depostos do poder custe o que custar. Mesmo que o país fosse literalmente dizimado. Em nome da corrupção de poucos nomes desse Partido, de forma incontornável, o "vírus" se espalhou também aos demais Partidos e figuras públicas, como hoje se vê uma grande, perigosa e mortal epidemia nacional, embora a débil cabecinha odiosa e ressentida de grande parcela da população não consiga sair de sua cegueira útil sob pena de caírem novamente no niilismo mortal inominável, aquele mesmo do "Outono Tupiniquim de 2013".

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No entanto, é imprescindível se sublevar do vazio real causador dos sintomas afetivos purulentos de nossa sociedade adoecida pelos falsos paladinos e saqueadores do Brasil. Hoje se vê, facilmente, quem são os Barrabás que estão à solta. Parece que o "Pôncio Judiciário Brasileiro" lavou as suas próprias mãos. Resta saber com o quê?

Enquanto isso, exatamente hoje, líderes importantes latino-americanos como Lula, Fidel, o Papa Francisco e tantos outros são devorados pelo canibalismo nonsense niilista não evoluído.

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O ódio talvez seja um sentimento imanente à raça dos mamíferos humanos brasileiros, mas não é necessário nele permanecer, as suas consequências podem ser altamente destrutivas e irreparáveis.

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