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Francisca Genilce Gomes

Doutoranda em Serviço Social - PUC-SP, coordenadora da Central de Movimentos Populares-CMP/SP

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Oito de março gritaremos Fora Bolsonaro

A hora é agora! Nesse 8 de março de 2020, a Central de Movimentos Populares estará ao lado de outros movimentos nas ruas para gritar Fora Bolsonaro e todo tipo de fascismo

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A preparação para as manifestações do 8 de março – Dia Internacional da Mulher - está em pleno andamento, num amplo processo de articulação envolvendo entidades de feministas e entidades mista, que tem outras pautas e também as das mulheres. Este ano o mote do ato será: Mulheres contra Bolsonaro por nossas vidas, democracia, direitos, justiça para Marielles, Claudias e Dandaras. Essas palavras de ordem expressam a luta das mulheres que neste 8 de março de 2020, estarão nas ruas contra Bolsonaro, posto que estamos vivendo sob ataques proferidos no primeiro ano do governo do capitão, somos um dos segmentos que mais  sofre  as consequências desse projeto conservador, ultra neoliberal, autoritário,   que representa retrocesso nos direitos,  ataque a nossas vidas, à democracia. As medidas desse governo afetam ao conjunto das classes trabalhadoras, em especial as mulheres, sobretudo as negras e periféricas.

O governo do capitão reformado  destrói as conquistas sociais da Constituição de 1988, reduzindo orçamento destinado as políticas públicas, privatizando empresas e bancos públicos, o que acarreta piora nos serviços públicos, o que se constitui em uma das formas de violação dos direitos humanos, na medida que nega o acesso ao direitos à saúde, à integridade física, psicológica e moral, ao trabalho, à moradia e à vida. 

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O presidente da República tem estimulado a violência contra às mulheres. É um misógino. O governo Bolsonaro com seu discurso de ódio às mulheres incita o feminicídio. O Brasil está no vergonhoso ranking de quinto país do mundo com mais feminicídio. A cada dois segundos uma mulher é agredida e a cada quatro horas uma mulher é morta, de acordo com matéria do jornal espanhol El País. Mesmo diante dessa realidade as políticas públicas de proteção da mulher foram destruídas pelo atuação ministra Damares,, como  por exemplo as Casas da Mulher Brasileira.  

O desemprego é maior entres as mulheres, e entre as empregadas o salário é bem mais baixo que o dos homens. A taxa de desemprego é alta no país, ela sobe mais ainda entre trabalhadores pardos, pretos e mulheres, segundo a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Com média anual de 11,8%, a taxa atinge 13,9% no caso das mulheres. Além disso, mulheres e meninas são subvalorizadas; elas trabalham mais e ganham menos e têm menos opções.

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Os dados apontam que os direitos reprodutivos também estão sob ataque, a cada dois dias morre uma mulher por causa de abortos clandestinos. Em sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher, o mais importante encontro da ONU sobre direitos femininos, o governo brasileiro se posicionou contra menções ao direito ao acesso universal a serviços de saúde reprodutiva e sexual.  

Justiça para Marielles, Claudias e Dandaras!

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As mulheres da  Central de Movimentos Populares denunciam que sofremos diariamente com as consequências da atuação antidemocrática de nossas principais instituições: o Sistema de Justiça, englobando a partidarização do Ministério Público e Judiciário, as forças repressoras do Estado - polícias federal, militares e civil, e forças armadas, que matam a juventude pobre, negra e periférica, promovem o encarceramento em massa e as milícias, amplamente apoiadas pelo atual governo, são forças que atuam partidariamente tanto no Legislativo e Executivo quanto na perseguição dos defensores(as) da democracia e das lideranças populares.

Denunciamos o oligopólio da mídia que, em atenção aos interesses do mercado, é conivente com episódios constantes de quebra da institucionalidade democrática e promove o silenciamento das vozes opositoras, sobretudo no que se refere a assuntos econômicos; setores das igrejas, em especial as evangélicas neopentecostais e a católica conservadoras, com seu proselitismo político e uso indevido dos meios de comunicação de massa para pregação político-religiosa; o Itamaraty e sua política de quebra da soberania nacional pela subordinação aos interesses dos EUA; e o próprio Congresso Nacional, quase sempre na condução dos processos antidemocráticos, igualmente alinhado com os interesses empresariais, sobretudo do mercado financeiro internacional.

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É preciso convocar a sociedade brasileira, todas as forças democráticas do país, a sair às ruas para lutar contra o autoritarismo e defender um amplo processo de reconstrução da ordem democrática. Para enfrentar tudo isso, precisamos organizar as lutas contra as violações de direitos que afetam diretamente o cotidiano das classes populares brasileiras.

A hora é agora! Nesse 8 de março de 2020, a Central de Movimentos Populares estará ao lado de outros movimentos nas ruas para gritar Fora Bolsonaro e todo tipo de fascismo - Mulheres contra Bolsonaro por nossas vidas, democracia, direitos, justiça para Marielles, Claudias e Dandaras.

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