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Tiago Barbosa

Jornalista, pós-graduado em História e Jornalismo, com passagem por jornais de Pernambuco

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Olimpíada expõe o patriotismo fajuto da extrema-direita brasileira

"São patriotas de araque incapazes de se render à performance atlética por ódio ideológico, racista e misógino contra a mulher negra", diz Tiago Barbosa

Medalha de ouro das Olimpíadas de Paris 2024 (Foto: Benoit Tessier/Reuters)

Os momentos de união nacional viraram termômetro para desmascarar o falso patriotismo da extrema-direita brasileira - de Olimpíada a desastre climático.

A reação dessa escória é invariavelmente distorcer a realidade para mentir - em vez de se solidarizar ou apoiar compatriotas.

É prova de caráter e de farsa ideológica.

Nas enchentes do RS, os bolsonaristas inventaram até doação falsa para travar a ajuda real do Estado ao povo gaúcho.

Produziram bravatas e vazios enquanto o governo Lula articulava a reconstrução, o resgate a a sobrevivência em meio ao caos fruto de gestões incompetentes da direita.

A Olimpíada reativou essas nulidades políticas mantidas por ódio discursivo e irrelevância prática.

Mentem sobre impostos de medalhas, lado político dos atletas e ignoram façanhas dignas de um Brasil cuja vitória deriva da pluralidade popular sob apoio do Estado.

Desprezam parabenizar competidores porque, imersos na mediocridade de vidas infelizes, arrotam egoísmo e indiferença.

São patriotas de araque incapazes de se render à performance atlética nacional por ódio ideológico, racista e misógino contra a mulher negra - a imagem do ouro brasileiro.

O Brasil deles é pretexto para exercitar a devoção a bandidos, fascistas e charlatões religiosos - a malta de ignorância por trás do viralatismo, das injustiças sociais e da preservação dos privilégios dos ricos.

Esses períodos de olhar coletivo pelo Brasil evisceram a alma podre dessa gente cuja razão de viver é a amargura do desprezo ao outro, à diversidade, à essência nacional.

Onde o Brasil se ergue e reconstrói, eles não estão - e não fazem falta: o país dispensa a alma derrotada dos impatriotas.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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