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Heraldo Campos

Graduado em geologia (1976) pelo Instituto de Geociências e Ciências Exatas (UNESP), mestre em Geologia Geral e de Aplicação (1987) e doutor em Ciências (1993) pela USP. Pós-doutor (2000) pela Universidad Politécnica de Cataluña - UPC e pós-doutorado (2010) pela Escola de Engenharia de São Carlos (USP)

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Ondas de serra

Poucos pré-requisitos para que essa “visão” aconteça são necessários, mas desligar o som alto do carro esmerilhado, usar máscara contra o coronavírus, distanciar o máximo das pessoas e se precaver com a higienização das mãos com álcool em gel, são pequenos passos para poder contemplar esse belo cenário de umas ondas de serra ainda por muitos e muitos anos pela frente

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No distante ano de 1976, do século passado, fui encarregado, pela equipe recém-formada para elaborar o tal do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), da parte de geomorfologia da região de Borda da Mata e de Ouro Fino, sul de Minas Gerais, para sustentar na defesa do TCC, esse que era um dos capítulos desse trabalho final do curso de geologia. 

Confesso que não conhecia, não sabia, da importância dos trabalhos do professor Aziz Ab’Saber, nessa área de estudo do trabalho de formatura, mas quando ele começa a falar em “mar de morros” e suas características, consegui “ver” e entender o que era esse “mar de morros” que ele descrevia em seus artigos. Quando fui ao campo, então, a “coisa” ficou mais clara ainda.

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Lembro que durante a defesa oral do TCC, entre “outros probleminhas”, o fato de sido muito “carregado” o capítulo da geomorfologia dessa região mineira, com base nas palavras e nos escritos do professor Aziz Ab’Saber, o trabalho foi muito criticado por parte da banca examinadora. 

Passadas algumas décadas desse entendimento muito claro do que seria esse “mar de morros” descrito pelo ilustre professor e geógrafo brasileiro nascido em São Luiz do Paraitinga (SP), terra que e ele adorava e sempre se referia a ela com muito carinho e lembrança, tento “ver” no Litoral Norte paulista umas ondas de serra.

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Uma onda de serras que um simples turista, um nativo ou um morador da cidade consegue, sem muito esforço, perceber já que ela está muito perto e bem na sua frente.

Para que essa percepção aconteça basta olhar a serra ao longe, em direção ao Estado do Rio de Janeiro, para perceber essa “movimentação” das ondas de serra que deram origem a Serra do Mar, no decorrer do tempo geológico.

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Poucos pré-requisitos para que essa “visão” aconteça são necessários, mas desligar o som alto do carro esmerilhado, usar máscara contra o coronavírus, distanciar o máximo das pessoas e se precaver com a higienização das mãos com álcool em gel, são pequenos passos para poder contemplar esse belo cenário de umas ondas de serra ainda por muitos e muitos anos pela frente.

Momentaneamente, essa contemplação de umas ondas de serra pode servir de alento, quem sabe, na esperança da instalação de um “Tribunal de Nuremberg”, que pode ser reeditado para julgamento desse governo nazifascista que opera livremente nesse nosso mal tratado país. Ou não está faltando um tipo de tribunal desse porte, e com essa característica de um pós-guerra, uma vez que o governo no poder é totalmente militarizado?    

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“Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela, mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol.” (Pablo Picasso).

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