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André Barroso

Artista plástico da escola de Belas Artes da UFRJ com curso de pós-graduação em Educação e patrimônio cultural e artístico pela UNB. Trabalhou nos jornais O Fluminense, Diário da tarde (MG), Jornal do Sol (BA), O Dia, Jornal do Brasil, Extra e Diário Lance; além do semanário pasquim e colaboração com a Folha de São Paulo e Correio Braziliense. 18h50 pronto

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Onde há Sérgio Moro, há fogo

Sergio Moro (Foto: Lula Marques/Agência PT)
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Não sendo alarmista, mas onde há Sérgio Moro, há fogo. Essa parece uma frase mais assertiva do que profética, pois, textos como As sete últimas coisas, Apocalipse 15-22, nos dão ideias de como poderão ser os últimos tempos da humanidade. No caso de Moro, qualquer ato precede seu passado parcial. E bem longe de ser duvidoso. É bem claro o esforço de ser contraditório a seu bel prazer e sem que a grande imprensa e seus apoiadores se incomodem com tudo isso.

Já havia falado tempos atrás e volto a falar sobre o assunto. Vamos a um resumão básico. Desde que surgiu nos noticiários, o considerado “Super juiz” Moro, tinha comportamentos estranhos. E bastou algumas pesquisas na época para descobrir coisas simples.  Dalton Áureo Moro, pai de Sérgio Moro, era figura conhecida na cidade de Maringá como um dos maiores detratores de Lula. Até aí, nada a se falar, porém algo para se chamar a atenção, na formação do ódio de Moro a Lula. Dalton Áureo Moro foi ligado no PSDB desde a fundação em Maringá. Moro é casado com Rosângela Wolff de Quadros Moro que trabalhava para o PSDB local e para a Shell. As relações de Moro como o PMDB e PSDB eram claras. O jurista teve uma graduação e pós-graduação recorde, impossível de ser concluído por um estudante normal e hoje é contestado pela universidade. A WikiLeaks, tempos atrás, já tinha mostrado que Moro fez, nos Estados Unidos, o primeiro curso, aprendendo a adaptar as leis antiterrorismo à lavagem de dinheiro, para pegar os políticos brasileiros e selecionar os que convém e punir, desmoralizar, matar politicamente. Nesse momento, estava formada a figura que seria usada para abalizar o golpe de 2016.

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Assim começou a Operação Lava Jato, com dupla finalidade: aniquilar a esquerda brasileira, especificamente o PT e dar um baque na nossa economia, atacando o todo setor energético (Sobretudo Petrobras e a usina de Angra), a partir das espionagens norte-americanas, que usaram sua agencia de espionagem, não para apenas descobrir problemas de terrorismo, como foi criada, mas para ganhar licitações e vigiar corporações internacionais, apenas com intuito financeiro.

Recentemente o caso do suposto sequestro do Sérgio Moro, para que ele voltasse aos holofotes, com ajuda da amiga juíza Bolsonarista Gabriela Hardt. Afinal, o plano original não era sequestrar ninguém e sim resgatar o Marcola a força. Destruiriam a prisão se fosse preciso. A Polícia Federal descobriu todo plano antes e transferiu o bandido para Brasília, sendo essa a terceira mudança por causa de planos de fuga. Com mais essa falha, partiram para o plano B, que seria sequestrar autoridades. O delegado Martin Bottaro Purper, um dos maiores especialistas em PCC, conseguiu prender aqueles que iriam sequestrar o Moro. Mas porque ele virou alvo? Ele mentiu tentando levar o mérito do trabalho de outros, para faturar politicamente. 

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Agora, o juiz da décima terceira vara de Curitiba, que substituiu Moro e Gabriela Hardt, Eduardo Fernando Appio, prestou depoimento para o Tacla Duran. São citadas extorsões, relacionando Moro e Deltan Dallagnol. O caso vai ter que ir para o Supremo, pois são dois parlamentares e irá para as mãos de Ricardo Lewandowski, que pediu estranhamente a antecipação de sua aposentadoria. Zuccoloto, amigo íntimo de Moro e família, sócio da mulher de Moro, tem mensagens de celular mostrando que teria que pagar cinco milhões de dólares por fora, para ter acordo de delação premiada, com prints comprovados. O Moro tem hoje proteção parlamentar, mas depois de tentar se canditar a presidência, tentar ser senador por São Paulo com documentos falsos e conseguir pelo seu domicílio, pode ser caçado por ter suas contas de campanha não aprovadas pelo TSE. 

Acreditaria na ressuscitação do Mar Morto do que as atitudes de Sérgio Moro e tudo isso seria o fim do mundo se não houver um fim nas condutas do ex-juiz.  Se houver cassação de seu mandato, talvez haja alguma esperança e não seja o fim do mundo.

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