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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Oposição não tem votos para derrubar Bolsonaro

"Para voltar a ser relevante, para botar pra quebrar, para conseguir defender os brasileiros, para ser forte, a oposição precisa recuperar, nas eleições municipais de 2020 os votos que perdeu em 2018", avalia o jornalista Alex Solnik ao comentar um eventual pedido de impeachment de Jair Bolsonaro; "Na democracia que ainda resta votos são mais importantes que palavras de ordem"

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Por Alex Solnik, para o Jornalistas pela Democracia 

Querendo ou sem querer, ludibriados ou não, iludidos ou não, ignorantes ou não, os brasileiros elegeram um presidente de extrema-direita em 2018 pela primeira vez na história republicana.

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  Nunca antes um presidente se assumira como chefe de um governo de direita. Ainda que chefiasse um.

  E também elegeram um Congresso onde a esquerda tem 135 votos em 513: 56 do PT, 32 do PSB, 28 do PDT, 10 do PSOL e 9 do PCdoB. Como vimos recentemente, ainda assim nem sempre votam em bloco.

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  No Senado, são 12 em 81: 6 do PT, 4 do PDT, e 2 do PSB. Eventualmente são apoiados pelos cinco senadores da Rede. Ficam em 17.

  A escolha dos eleitores pode ser rotulada de esdrúxula, estapafúrdia, sórdida, calhorda, reacionária, anômala, estúpida, mas seus votos é que estão valendo.

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  Os deputados e senadores de centro-direita e direita, pela decisão das urnas, são maioria disparada nas duas Casas que fazem as leis e fiscalizam o governo – embora nem sempre concordem com o extremismo do governo.

  A oposição pode ser valente, aguerrida, combativa, altiva, heroica, carismática – e é - mas não tem número para ganhar no voto as questões mais relevantes.

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  A oposição não tem votos na Câmara porque não teve votos nas urnas.

  O que ela pode fazer é o que está fazendo: denunciar, alertar, esbravejar, contestar, desmascarar.

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  Por isso dá a impressão de estar inoperante.

  Não lhe falta disposição; o que lhe falta são votos.

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  Por isso é absurdo imaginar que haverá 308 votos para derrubar Bolsonaro se Maia colocar o impeachment em pauta.

  Para voltar a ser relevante, para botar pra quebrar, para conseguir defender os brasileiros, para ser forte, a oposição precisa recuperar, nas eleições municipais de 2020 os votos que perdeu em 2018.

  E se preparar para ganhar o Congresso em 2022.

  Na democracia que ainda resta votos são mais importantes que palavras de ordem.

  Tanto nas urnas quanto na Câmara.

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