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Natália Araújo

Natália Araújo é jornalista, apresentadora dos canais Favela Não Se Cala TV e Gazeta Latino América e comentarista convidada em canais progressistas com a TV247. Participou de projetos em saúde pública na FSP-USP.

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Opressão feminina: uma questão histórico-social

Temos que potencializar a máxima de que a condição das mulheres trabalhadoras é vista como uma força potencialmente irreversível, escreve a autora

Campanha classista no 8 de Março (Foto: Divulgação)
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Em um contexto de sociedade de classes, a opressão feminina não é um fenômeno natural, mas sim histórico-social. Partindo do entendimento da relação entre classes, em que o capital explora não apenas riquezas, mas também corpos, a sociedade transforma tudo em mercadoria, desde alimentos até moradia, saúde e recursos naturais, entende-se que esta relação busca impedir a realização do sonho da emancipação humana e da plena liberdade social. As mulheres, como parte dos setores historicamente oprimidos, marginalizados e até martirizados, enfrentam desafios significativos em sua busca por libertação.

A propriedade privada é uma relação social fundamental para o sistema neoliberal dos dias de hoje, e permite a exploração da grande maioria das mulheres e homens, que dependem apenas do seu trabalho para sobreviver. As mulheres, em busca de emprego, enfrentam a precariedade das políticas públicas, como falta de creches, apoio emocional, sem contar a repressão crescente e a violência, colocando em risco neste simples trajeto, suas vidas.

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Temos que potencializar a máxima de que a condição das mulheres trabalhadoras e a classe trabalhadora em geral, é vista como uma força potencialmente irreversível que pode transformar a realidade atual em uma sociedade plena de direitos e justiça social. Por isso a manipulação da burguesia e das classes dominantes precisa manter as pessoas divididas e desunidas, impedindo a construção de uma frente unida contra a opressão e a exploração. O Identitarismo é um dos grandes responsáveis por esta divisão.

Sendo assim, a luta das mulheres trabalhadoras é fundamental, pois são elas que carregam o peso da opressão do Estado em diversas formas. A consciência da importância dessa luta deve nortear todas as ações, atividades, diálogos, reflexões e discursos das mulheres, despertando a consciência de quem são seus verdadeiros inimigos e fortalecendo a luta por um mundo mais justo e igualitário.

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Neste Dia Internacional da Mulher, é importante lembrar das vozes silenciadas daquelas que, mesmo atrás das grades, continuam a lutar por justiça e igualdade.

No último dia 08 de março, na Avenida Paulista em São Paulo, fiz, juntamente com a companheiras da Rede AIDDHF (Anistia Irrestrita e pela Defesa dos Direitos Humanos e Fundamentais), um protesto com cartazes que mostravam e contavam as histórias de mulheres trabalhadoras que foram presas por motivos políticos, que não tiveram julgamentos e estão presas, sem os direitos básicos de defesa ou mesmo de cidadãs respeitados pelo seus respectivos Estados.

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Estamos em diversos pontos da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasi, Pimenta, Colômbia, Equador, México, Panamá, Peru, Uruguai e Venezuela.

Conheça a Rede através do link a seguir, https://plramericalatina.com/index.php/category/presospoliticos/

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