Os 45% de Lula viraram uma fortaleza
"O empurrão que falta na campanha de Lula para ampliar as chances de derrotar Bolsonaro no primeiro turno pode estar na propaganda eleitoral", diz Bepe Damasco

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Mais uma pesquisa, a do Datafolha, revela estabilidade na disputa pela presidência da República. Lula 45%, Bolsonaro 33%, Ciro 8% e Simone Tebet 5%. Faltando pouco mais de duas semanas para a eleição, chama atenção a fidelidade do eleitorado de Lula.
Ah, mas Bolsonaro também se situa em um patamar praticamente fixo faz tempo, dirão muitos, e com razão. Só que a firmeza com que Lula se mantém na dianteira, sem oscilações, é o elemento decisivo dessa eleição.
Os 45% (um pouco mais ou um pouco menos) obtidos nos levantamentos representam em torno de 48% dos votos válidos, ou seja, às portas de vencer no primeiro turno.
A adesão na reta final, que é quando este tipo de movimento costuma encorpar, de uma parte do eleitorado de Ciro e da banda mais antibolsonarista dos que pretendem votar em Tebet, bastaria para resolver a parada já em 2 de outubro.
Ganhando ou não na primeira volta, a posição de Lula em todas as sondagens lhe confere forte favoritismo em um eventual segundo turno. Seus 45% atuais se transformam em 54% no segundo turno. Uma margem folgada contra Bolsonaro, que, no máximo, alcança 36%.
Motivos não faltam para apreensão diante do que a bandidagem bolsonarista poderia aprontar em um segundo turno. Contudo, o menos provável de acontecer é a virada de Bolsonaro no voto. As projeções de segundo turno hoje apontam uma diferença pró-Lula na casa dos 20 milhões de votos.
O empurrão que falta na campanha de Lula para ampliar as chances de derrotar Bolsonaro no primeiro turno pode estar na propaganda eleitoral da televisão. Os programas têm sido corretos até aqui, mas é preciso mais emoção. Por que não explorar a linda nova versão do jingle de 1989 e as imagens dos grandes comícios que Lula têm feito?
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