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Tereza Cruvinel

Colunista/comentarista do Brasil247, fundadora e ex-presidente da EBC/TV Brasil, ex-colunista de O Globo, JB, Correio Braziliense, RedeTV e outros veículos.

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Os bastidores da polêmica frase de Michel Temer

"A frase do vice-presidente Michel Temer que causou tanta celeuma – de que o país precisa de 'alguém com capacidade de reunificar a todos' – quase provoca um agravamento ainda maior da crise política: na reunião com Dilma e o ministro Aloizio Mercadante, em que foi explicar o que disse, o vice chegou a ameaçar renunciar à coordenação política do governo. Foi contido, naturalmente", aponta a colunista Tereza Cruvinel; Temer explicou que sua frase foi um apelo ao Congresso, mas o fato é que ela permitiu dupla interpretação; no fim, Dilma, Temer e Mercadante colocaram panos quentes e decidiram que Temer segue na articulação política

"A frase do vice-presidente Michel Temer que causou tanta celeuma – de que o país precisa de 'alguém com capacidade de reunificar a todos' – quase provoca um agravamento ainda maior da crise política: na reunião com Dilma e o ministro Aloizio Mercadante, em que foi explicar o que disse, o vice chegou a ameaçar renunciar à coordenação política do governo. Foi contido, naturalmente", aponta a colunista Tereza Cruvinel; Temer explicou que sua frase foi um apelo ao Congresso, mas o fato é que ela permitiu dupla interpretação; no fim, Dilma, Temer e Mercadante colocaram panos quentes e decidiram que Temer segue na articulação política (Foto: Tereza Cruvinel)
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A frase do vice-presidente Michel Temer que causou tanta celeuma – de que o país precisa de “alguém com capacidade de reunificar a todos – quase provoca um agravamento ainda maior da crise política: na reunião com Dilma e o ministro Aloizio Mercadante, em que foi explicar o que disse, o vice chegou a ameaçar renunciar à coordenação política do governo. Foi contido, naturalmente.

Logo que viu a repercussão da frase e sua interpretação corrente – a de que se lançara como alternativa a Dilma piscando para os articuladores do impeachment – Temer procurou a presidente  para explicar o que disse: Seu objetivo foi fazer um apelo muito eloquente aos deputados para que não votassem as tais pautas bombas. Na fala, a frase acabou saindo num formato infeliz. Quisera dizer que a crise exige um mínimo de unidade dos que têm responsabilidade política.

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Dilma foi bastante compreensiva mas a conversa teve também a participação de Mercadante, que foi mais incisivo, dizendo que  pegou mal, que Temer,  mesmo sem querer, criara uma nova dificuldade, a sensação de que todos abandonam a presidente etc.   Mercadante não o acusou de ter as intenções que lhe foram atribuídas mas como como insistiu muito no assunto, em determinado momento Temer disse: “Não tem problema. Então eu renuncio à coordenação política”.

Aí foi um Deus nos acuda. O ministro Padilha também já havia chegado para a conversa e ajudou a contemporizar. Mercadante e Dilma foram também eloquentes ao pedir que ele não se ofendesse, estavam todos juntos, que seu trabalho era muito importante e precisa continuar, sobretudo nesta hora de crise aguda.

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Certamente por isso, alguns ministros petistas trataram depois de fazer elogios públicos ao trabalho do vice.

Dia dos pais

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Dilma ensaiou uma reunião de coordenação política para amanhã. Está difícil. Todos querem passar o dia com seus filhos no dia dos pais.  Em alguns casos não há voos do estado para o DF que cheguem antes das 18 horas, horário em que ela queria a reunião.

 

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