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Os impactos da Reforma da Previdência para Juventude

Para quem é jovem a aposentadoria parece uma realidade muito distante, porém a juventude é um dos segmentos que mais será prejudicado caso a Reforma da Previdência seja aprovada

Os impactos da Reforma da Previdência para Juventude (Foto: Antonio Cruz - ABR)
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Para quem é jovem a aposentadoria parece uma realidade muito distante, porem a juventude é um dos segmentos que mais será prejudicado caso a Reforma da Previdência seja aprovada.

A Previdência faz parte do sistema de seguridade social que inclui saúde e a assistência social. São políticas voltadas para amparar a população em diversas situações, incluindo maternidade, velhice e doença.

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As novas regras para aposentadoria propõem idade mínima de 65 para homens e 62 para mulheres e mais um período de contribuição mínima de 20 anos. E para chegar ao teto do beneficio o trabalhador terá que trabalhar 40 anos. Alem disso a proposta prevê medidas de desoneração para quem já tenha se aposentado, como dispensa do recolhimento de FGTS e pagamento da multa de 40% em caso de demissão, na pratica seria mais barato contratar um aposentado do que um jovem, a não ser que o jovem aceite a carteira verde amarela abrindo mão da CLT desejo deste atual governo.

Com isso, o tempo de permanência no mercado de trabalho para o jovem obter aposentadoria integral (média dos anos de contribuição) se torna superior a 40 anos trabalhados. Isso significa que mesmo para quem começar a trabalhar com 16 anos, se trabalhar ininterruptamente todos os anos, ao chegar aos 65 se aposenta abaixo do teto ou terá que trabalhar mais alguns anos.

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Para os trabalhadores e as trabalhadoras do campo, as novas regras significam a exclusão dos direitos previdenciários. Isso pode promover um aumento do êxodo rural, reduzindo a possibilidade de fixação dos jovens nas áreas rurais. Como trabalhar no campo sem ter uma garantia de uma remuneração na velhice?

No Brasil e mundo, os jovens são os mais afetados pelo desemprego crescente e trabalho precário. A inserção do jovem no mercado de trabalho é em geral precária ou na informalidade. Geralmente são trabalhos insalubres, sem segurança, com maior rotatividade e com jornadas extensas que dificulta a conciliação com os estudos.

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Segundo dados do IBGE, 3,946 milhões de jovens estão desempregados no país no total de 12,195 milhões. Em dezembro de 2018, 34,4% da população desocupada no país tinham entre 25 e 39 anos e 32,4% tinham de 18 a 24 anos. Juntos os dois grupos representam 66,8% do total de desempregados do país.

Esta realidade por si só já dificulta a inclusão do jovem no sistema previdenciário, mas caso a proposta de reforma da Previdência seja aprovada a tendência é que o quadro de desemprego, informalidade e trabalho precário entre os jovens seja agravado, diminuindo a arrecadação e acabando de vez previdência social.

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Esta proposta acaba de vez com o sonho e a possibilidade do jovem trabalhador se aposentar. Por isso, temos que lutar e se juntar com a classe trabalhadora na greve geral do dia 14 de junho para que os jovens ainda tenham esperança de ter uma velhice digna, mesmo parecendo que falta muito para chegar.

A luta tem que ser agora, porque sem luta não há direito.

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