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Bepe Damasco

Jornalista, editor do Blog do Bepe

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Os inimigos do Brasil

A mídia monopolista brasileira não hesita em militar diuturnamente pela desmoralização da maior empresa brasileira, a Petrobras, e pela ruína das empreiteiras

A mídia monopolista brasileira não hesita em militar diuturnamente pela desmoralização da maior empresa brasileira, a Petrobras, e pela ruína das empreiteiras (Foto: Bepe Damasco)
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O mundo vive uma situação delicada. Os efeitos da grave crise financeira de 2008 ainda abalam as economias dos países do capitalismo central, que oscilam entre a estagnação e a reação tímida, com  taxas de desemprego alarmantes, concentradas especialmente na população jovem.

A China pisa no freio do crescimento, prejudicando as exportações de commodities de países em desenvolvimento como o Brasil. O comércio global esfria. Para piorar, o preço do barril do petróleo despenca no mercado internacional, jogando numa zona de sombras e incertezas o pré-sal, projeto estratégico do Brasil. Economias dependentes basicamente da receita do petróleo, como Venezuela, Rússia e Irã, ligam o sinal amarelo.  

Mesmo diante desse cenário altamente preocupante, a mídia monopolista brasileira não hesita em militar diuturnamente pela desmoralização da maior empresa brasileira, a Petrobras, e pela ruína das empreiteiras, companhias responsáveis pela construção da infraestrutura do Brasil e que armazenam a memória técnica do desenvolvimento brasileiro, como alertou recentemente o professor Luiz Gonzaga Belluzzo, na revista CartaCapital.

De novo, repetimos o óbvio : todos os envolvidos que tiverem participação provada em esquemas de corrupção na Petrobras e nas empreiteiras têm de ser punidos exemplarmente, nos termos da legislação penal brasileira. Ponto.

Mas o Brasil não pode prescindir da Petrobras, dos seus bilionários investimentos na economia nacional, das suas conquistas e avanços tecnológicos extraordinários e do pré-sal, passaporte para o futuro do povo brasileiro, de onde a Petrobras já extrai 700 mil barris/dia. Tampouco o país pode ser dar ao luxo de ver desaparecer as empreiteiras responsáveis pela garantia de conteúdo nacional nas encomendas de plataformas, sondas e outros equipamentos e insumos da cadeia de petróleo e gás.

Como diz o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, a eventual inviabilização das empreiteiras, levadas de roldão pela crise atual, pode trazer consequências sérias para a economia brasileira, um vez que a Petrobras seria forçada a fazer suas encomendas no exterior, gerando desemprego no Brasil. Mas isso nem de longe figura no rol de preocupações dos barões da mídia, desde sempre inimigos da Petrobras e da soberania nacional.

Maus brasileiros que são, eles não aceitam o regime de partilha e muito menos toleram que uma estatal desponte como umas da principais empresas de energia do planeta. Aliás, a crise veio mesmo a calhar para quem defende a privatização da Petrobras. Tanto que, sem melindres e pudores, os jornalões já se batem pela privatização da estatal em seus editoriais.

Em relação ao destino das empreiteiras, é preciso destacar que existe um consenso sobre a necessidade de o Brasil investir cada vez mais em obras de infraestrutura, sem falar nas tantas que estão em andamento. Sem mais hidrelétricas, estradas, portos, ferrovias e aeroportos, o Brasil para. A sobrevivência das grandes empreiteiras é fundamental, portanto, para o desenvolvimento do país e o crescimento da economia, com a consequente geração de emprego e renda.

Alheios a tudo isso, pois as causas caras ao povo brasileiro nunca foram o seu forte, o PIG segue em marcha batida para tentar destruir a Petrobras e, de quebra, as empreiteiras, cujos executivos são acusados de envolvimento na Operação Lava Jato. Mas não passarão.

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