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Jandira Feghali

Médica, deputada federal (PCdoB-RJ) e defensora da democracia.

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Os novos donos do Brasil

"Para se sustentar na cadeira presidencial, mesmo que ilegítimo, Michel Temer pilha o patrimônio de nossa nação a qualquer custo", protesta a deputada Jandira Feghali (PCdoB), sobre o pacote de 57 empresas e projetos que serão privatizados; "A preço de banana, numa grande feira, uma lista de estatais se esvaem às escuras. Pôr a Eletrobras no escuso balcão de negócios montado no terceiro andar do Palácio do Planalto é entregar o Brasil a um futuro sem perspectiva estratégica de desenvolvimento. Um ano e três meses depois do golpe, tudo está à venda", escreve a parlamentar; ela afirma que "a explicação pública do governo é cínica" e que, "além de um governo corrupto, refém de uma banda podre, entrega os sonhos e as possibilidades de milhões de brasileiros"

"Para se sustentar na cadeira presidencial, mesmo que ilegítimo, Michel Temer pilha o patrimônio de nossa nação a qualquer custo", protesta a deputada Jandira Feghali (PCdoB), sobre o pacote de 57 empresas e projetos que serão privatizados; "A preço de banana, numa grande feira, uma lista de estatais se esvaem às escuras. Pôr a Eletrobras no escuso balcão de negócios montado no terceiro andar do Palácio do Planalto é entregar o Brasil a um futuro sem perspectiva estratégica de desenvolvimento. Um ano e três meses depois do golpe, tudo está à venda", escreve a parlamentar; ela afirma que "a explicação pública do governo é cínica" e que, "além de um governo corrupto, refém de uma banda podre, entrega os sonhos e as possibilidades de milhões de brasileiros" (Foto: Jandira Feghali)
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Para se sustentar na cadeira presidencial, mesmo que ilegítimo, Michel Temer pilha o patrimônio de nossa nação a qualquer custo. São 57 empresas e projetos, além da Casa da Moeda, aeroportos, lotes de terra com linhas de transmissão e parte da Amazônia. A preço de banana, numa grande feira, uma lista de estatais se esvaem às escuras. Pôr a Eletrobras no escuso balcão de negócios montado no terceiro andar do Palácio do Planalto é entregar o Brasil a um futuro sem perspectiva estratégica de desenvolvimento. Um ano e três meses depois do golpe, tudo está à venda.

Atualmente, o Governo Federal detém 63% do capital total da Eletrobras, sendo 51% da União e outros 12% do BNDESPar, o braço de investimentos do BNDES. O que eles pretendem é reduzir a participação acionária do Brasil em seu próprio campo energético – algo impensável em qualquer potência econômica do mundo. Ou seja, perder o poder de decisão num ponto chave para nosso desenvolvimento. China, Canadá e EUA chegam a usar o exército para vigiar suas usinas e redes de transmissão tamanha preocupação. Já aqui...

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A nossa estatal tem usinas de diversas naturezas, como hidrelétricas, eólica, nuclear, solar e termonuclear, altamente renováveis e que permitem seu funcionamento integrado com outras fontes de energia. Essa iniciativa enterra todo o esforço e tecnologia de engenharia empregados por esta nação nas últimas décadas, desde o Governo Vargas, com a criação desse imenso sistema. Abrir mão de um patrimônio estratégico da inteligência e engenharia brasileira para cobrir um rombo fiscal momentâneo e conjuntural é uma irresponsabilidade.

Para tudo é preciso energia! Pense em qualquer coisa numa cidade e você verá que a energia é fundamental para seu funcionamento pleno. O saneamento básico, por exemplo, precisa dela. Como se vive após às 18h sem luz? O que seria de você com um apagão semanal, queimando eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos? Voltar aos riscos de 2001, na Era FHC, em que o país tinha que se organizar para viver ocasionalmente às escuras?

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As águas do Rio São Francisco, com capacidade de 26.300 megawatts, terão um dono que não fala português? Que espécie de empresa estrangeira se preocupará, além de gerar lucros a qualquer custo, com um afluente tão poderoso como o nosso?

A explicação pública do Governo é cínica, a ponto de dizer que a venda da Eletrobras irá gerar recursos para o rombo que o país passa. Anunciaram ampliar o déficit fiscal em R$ 30 bilhões e reduzir a perspectiva de salário mínimo para 2018, carimbando a falência que é sua política econômica. Além de um governo corrupto, refém de uma banda podre, entrega os sonhos e as possibilidades de milhões de brasileiros.

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Se perdermos o comando da energia, perderemos qualquer traço de soberania que ainda existe em nossa terra. É por isso que o Partido Comunista do Brasil buscará todas as formas possíveis de contestar na Justiça esse descalabro. Michel Temer foi longe demais em negociar o futuro de gerações que ainda nem nasceram, querendo por nosso país de joelhos de forma jamais vista.

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