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Roberto Tardelli

Promotor aposentado do Ministério Público de São Paulo

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Os procuradores da Lava-Jato não podem “renunciar”

Eles mentem, porque outros colegas seus irão dar continuidade aos feitos, com honestidade e ideal. A impressão que tenho é que renunciaram, sim, coletivamente, ao senso de ridículo, já que sabem os "renunciantes" que a ameaça que fazem é vã e sem nenhum amparo legal

O coordenador da força-tarefa Lava Lato, o procurador da República Deltan Dallagnol, apresenta propostas do Ministério Público Federal para o Combate à Corrupção (Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Foto: Roberto Tardelli)
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Os procuradores da Lava-Jato não podem "renunciar" ao processo ou aos processos, porque não são pessoalmente vinculados a eles, mas funcionalmente vinculados. "Renunciar" significa fazer cessar a autorização funcional que possuem para que atuem nos autos dos muitos processos em andamento, relativos à Lava-Jato.

Por mais que se achem acima dos mortais comuns, essa autorização lhes foi concedida pelo PGR, a quem cabe exclusivamente, revogá-la.

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Eles não renunciam, pois, a coisíssima alguma, mas, ao saírem, a pedido e justificadamente, dos processos, tudo o que farão é passar a dinamite a outros procuradores da república, que ficarão com o mico na mão e que deverão dar continuidade ao trabalho que não souberam concluir.

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Arrogantes, eles se projetam como se fossem superiores a seus pares, ao vincularem a continuidade dos processos às suas presenças no pólo ativo das ações.

Eles mentem, porque outros colegas seus irão dar continuidade aos feitos, com honestidade e ideal.

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A impressão que tenho é que renunciaram, sim, coletivamente, ao senso de ridículo, já que sabem os "renunciantes" que a ameaça que fazem é vã e sem nenhum amparo legal.

De verdade, pretendem, de forma bisonha e caricata, assumir papéis de vítimas, que jamais foram.

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Deveriam pedir desculpas ao Ministério Público do país inteiro e ao Federal, bem como à Magistratura, porque foram eles, além, claro, do Grão-Mestre que os inspira, que conduziram a um impasse, que poderia ter fraturado indelevelmente o regime democrático tão sofridamente defendido.

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